Quem são os favoritos a ocupar a vaga deixada pela Argentina no BRICS?
“Um país que naturalmente já está dentro é o Uruguai, porque faz parte do novo Banco de Desenvolvimento do BRICS. Se pensássemos de uma forma mais imediata, não por sua grande reserva de minerais ou por sua grande vasta terra, que vai gerar muita produção agrícola, mas pela representatividade no banco, esse parceiro poderia ser o Uruguai.”
“A Aliança do Pacífico é uma aliança composta por México, Chile, Peru e Colômbia. Quando ela foi fundada, há 12 anos, em 2012, os países-membros eram governados pela direita. Atualmente, os países da Aliança do Pacífico são governados por governos progressistas. Com isso, os próprios fundamentos da aliança perderam a razão. A partir daí, a Colômbia passou a aventar a possibilidade de ingressar agora no BRICS”, comenta a professora ao explicar o cenário.
“O presidente Gustavo Petro quer reformular bastante a política externa do país. Aliás, a Colômbia, por exemplo, já vem ganhando bastante protagonismo no cenário ambiental, algo que não era tratado nos governos anteriores. Ela já vem demonstrando um esforço de se aproximar cada vez mais, não só dos países da América do Sul que fazem fronteira com o país, mas também com os países do BRICS”, disse.
Mercosul-BRICS: uma parceria alternativa?
“O BRICS poderia, por exemplo, fazer um acordo com o Mercosul. Talvez não houvesse interesse de todos os países do Mercosul em entrar no BRICS, mas uma aliança entre as duas iniciativas pode ser mais fácil e trazer prosperidade a curto ou a médio prazo.”
BRICS: quais são os critérios de entrada?
Fonte: sputniknewsbrasil