Ataques dos EUA e do Reino Unido reduzem em apenas 30% a capacidade ofensiva dos houthis, diz mídia


Os ataques a posições do movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como houthis, na quinta (11) e sexta-feira (12) destruíram cerca de 90% dos alvos previstos, mas isso não afetou significativamente as capacidades ofensivas do movimento, disse a apuração, acrescentando que muitas das capacidades ofensivas dos houthis são montadas em dispositivos móveis e podem ser facilmente movidas ou escondidas.
Encontrar alvos se revelou mais desafiador do que o esperado, uma vez que as agências de inteligência ocidentais não gastaram muito tempo ou recursos nos últimos anos para coletar dados sobre a localização de defesas aéreas, centros de comando, depósitos de munições e instalações de armazenamento e produção de drones e mísseis pertencentes aos houthis, informou o The New York Times.
Ainda de acordo com a mídia, os Estados Unidos vão aderir à tática de destruir alvos o mais rápido possível após a sua descoberta, se o presidente dos EUA, Joe Biden, der a ordem apropriada.
Nas primeiras horas de sexta-feira, os militares dos EUA e do Reino Unido realizaram 23 ataques aéreos contra alvos em quatro províncias em diferentes partes do Iêmen, incluindo a capital Sanaa e as cidades de Al-Hudaydah, Taizz e Sadah, disseram fontes do governo local à Sputnik. No final do dia, a 9ª Força Aérea dos EUA disse que os ataques dos EUA contra os houthis no Iêmen atingiram mais de 60 alvos em 16 locais diferentes.
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante declaração conjunta com Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria (fora da foto), no Mosteiro Carmelita em Budapeste, Hungria, 18 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2024

O porta-voz militar houthi, Saria Yahya, declarou mais tarde que os EUA e o Reino Unido realizaram 73 ataques contra alvos houthis no Iêmen, matando cinco combatentes e ferindo outros seis. Um membro do alto conselho político dos houthis, Mohammed Ali al-Houthi, descreveu os ataques ocidentais como “terrorismo bárbaro” e “agressão deliberada e injustificada”.
Na quinta-feira, o Comando Central dos EUA dos EUA disse que os houthis atacaram navios comerciais no mar Vermelho 27 vezes desde 19 de novembro. Os houthis já tinham anunciado os seus planos de impedir a passagem de navios ligados a empresas israelenses ou com destino a Israel no mar Vermelho e no mar Arábico até que terminassem as ações militares de Tel Aviv na Faixa de Gaza.
Moscou criticou os ataques dos países ocidentais ao Iêmen como uma violação do direito internacional com “objetivos destrutivos”.

Fonte: sputniknewsbrasil

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