Políticas petrolíferas de Biden ameaçam criar nova crise energética nos Estados Unidos, indica mídia


As políticas da administração norte-americana de Joe Biden ameaçam provocar uma nova crise energética, apesar do crescimento da produção de petróleo e gás dos Estados Unidos, cita na quarta-feira (10) a agência norte-americana Bloomberg.
Segundo o Instituto de Petróleo Americano (API, na sigla em inglês), o principal grupo comercial do setor em Washington, a produção de petróleo dos EUA atingiu um recorde em 2023 e está a caminho de atingir novos máximos neste ano, com dividendos reais para os consumidores americanos e para o setor, mas isso é uma consequência da atividade de administrações anteriores que pode acabar, disse Mike Sommers, presidente da entidade, em uma entrevista de terça-feira (9).
“Apesar do lado positivo do aumento da produção, estamos muito preocupados com as nuvens que se formarão à frente se não adotarmos as políticas certas agora”, declarou Sommers.
“Os sinais contínuos desse governo e as políticas que ele está adotando faz com que tenhamos preocupações reais de que isso esteja semeando as sementes para a próxima crise energética“, advertiu ele.
Voluntários enchem carrinhos de supermercado com alimentos para distribuição em veículos no drive through no Banco de Alimentos do St. Mary, em Phoenix, 29 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2023

O API está pressionando por uma autorização mais rápida de projetos de energia, incluindo licenças para exportar amplamente gás natural liquefeito (GNL) para todo o mundo, e mais oportunidades para buscar a produção em terras federais. Isso inclui o golfo do México, no sul do país, onde o Congresso forçou em 2023 o governo Biden a vender direitos de perfuração. Esse deverá ser o último leilão desse tipo até pelo menos 2025, quando poderá haver limites mais rígidos e menos território disponível para tais projetos.
Ao mesmo tempo, Biden está sob crescente pressão dos ativistas climáticos para bloquear projetos de petróleo e gás, considerados nocivos para um mundo em aquecimento e com a necessidade urgente de reduzir gradualmente o uso de combustíveis fósseis.

Fonte: sputniknewsbrasil

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