‘Contraofensiva da Ucrânia não teve resultado desejado, é hora de diplomacia incisiva’, diz Itália


Crosetto acrescentou que a contraofensiva ucraniana de 2023 não produziu o resultado desejado e que a situação militar deve ser vista com realismo.

“Dessa perspectiva [da contraofensiva], parece que chegou a hora de uma diplomacia incisiva, junto ao apoio militar, porque há uma série de sinais importantes vindos de ambos os lados”, disse o ministro, segundo o canal de notícias CNA.

Ao mesmo tempo, o chefe da Defesa italiana pontuou que Moscou “está progressivamente mostrando vontade de negociar e assegurar a sua economia, enquanto a posição da Ucrânia parece menos intransigente do que antes”.

Tudo isso deve ser levado em consideração no caminho das negociações para pôr fim ao conflito e no subsequente processo de normalização das relações, não só da Rússia com a Ucrânia, mas também com os países ocidentais”, afirmou.

Por fim, o ministro também citou o fato de desacordos internos na política ucraniana estarem aparecendo.
“Na Ucrânia, a frente interna parece já não estar tão unida como no passado no apoio à política do presidente Vladimir Zelensky, ao destacar algumas divergências no discurso político.”
Em dezembro passado, diversos meios de comunicação europeus publicaram notícias que apontavam para a intenção do Ocidente de pressionar Kiev a fazer um acordo de paz com a Rússia.
O presidente Vladimir Putin lembrou que a Rússia nunca se recusou a fazer negociações de paz com a Ucrânia, tendo sido Kiev a declarar publicamente que está se retirando do processo de negociação e, além disso, a assinar um decreto presidencial proibindo negociações com Moscou, disse o líder na cúpula do G20 no último novembro.

Fonte: sputniknewsbrasil

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