Delegação do Egito visita Israel para discutir nova trégua, diz mídia


Uma delegação da inteligência egípcia fez na quinta-feira (28) uma visita a Tel Aviv para conciliar posições sobre um possível acordo de cessamento das hostilidades na Faixa de Gaza, mas Israel ainda não respondeu, informou o jornal árabe Al Araby Al Jadeed.
“A delegação retornou sem receber qualquer resposta, pois os funcionários do governo de ocupação [israelense] confirmaram que essas questões serão discutidas em um conselho militar e, em seguida, o Egito receberá uma resposta a elas”, indicou a fonte no Egito citada pelo jornal.
Um dos objetivos da delegação era entender se Israel estava pronto para retirar suas tropas de Gaza caso um acordo abrangente fosse alcançado, acrescentou a mídia.
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Ao mesmo tempo, as facções palestinas estariam continuando as consultas internas sobre um acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo, sem que ainda tenha sido elaborada uma fórmula final para o acordo.
“O Hamas precisa de uma promessa oficial dos países patrocinadores do acordo de que os disparos não serão retomados em nenhuma circunstância”, disse uma fonte na Palestina.

O que aconteceu neste conflito?

Em 7 de outubro, o movimento palestino Hamas lançou um ataque de foguetes em grande escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza, enquanto seus combatentes invadiam a fronteira, abrindo fogo contra militares e civis. Em resultado disso, mais de 1.200 pessoas foram mortas em Israel e cerca de 240 outras foram sequestradas, segundo Tel Aviv.
Em resposta, Israel lançou ataques de retaliação, ordenou um bloqueio completo de Gaza e lançou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 21.800 pessoas foram mortas até agora em Gaza como resultado dos ataques israelenses, disseram as autoridades locais.
Em 24 de novembro, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro.

Fonte: sputniknewsbrasil

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