Netanyahu cancela reunião de gabinete militar sobre o futuro de Gaza


O jornal havia afirmado anteriormente que o gabinete militar planejava discutir a governança futura do enclave nesta quinta-feira (28), pela primeira vez desde 7 de outubro.
“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu cancelou uma reunião do gabinete de guerra marcada para esta noite para discutir o plano de Israel sobre quem governará a Faixa de Gaza após a guerra”, publicou o jornal.
Forças de Defesa de Israel em campanha na Faixa de Gaza, em 2 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2023

A decisão do primeiro-ministro israelense foi influenciada por seus parceiros da coalizão de “extrema direita”, que rejeitaram qualquer discussão sobre a governança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) na Faixa de Gaza, de acordo com o jornal.
Em 7 de outubro, Israel enfrentou um ataque de foguetes sem precedentes da Faixa de Gaza feito pelo grupo armado Hamas. Em Israel, quase um 1,2 mil pessoas foram mortas.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza e começaram a realizar ataques aéreos contra alvos, incluindo civis, no enclave palestino. Israel também anunciou um bloqueio total, interrompendo o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível.
Foto de arquivo tirada em 19 de novembro de 2017 do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, participando da reunião semanal de gabinete em Jerusalém e uma foto de arquivo tirada em 15 de dezembro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2023

No final de outubro, teve início a fase terrestre da operação israelense. A cidade de Gaza foi cercada por forças terrestres israelenses, efetivamente dividindo a região em partes sul e norte. Segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino, o número de mortos em Gaza desde 7 de outubro ultrapassou 21 mil pessoas, com mais de 55 mil feridos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou às partes para cessarem as hostilidades. De acordo com a posição do presidente russo, Vladimir Putin, a resolução da crise do Oriente Médio é possível exclusivamente com base em um sistema de “dois Estados” aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: sputniknewsbrasil

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