“São muitas as questões que vão se colocando do ponto de vista dos conflitos internacionais até chegar, eu diria, na mais recente faísca que se colocou na América do Sul, que é a questão de Essequibo e a questão da Guiana com a Venezuela.”
“Na França, a popularidade do [Emmanuel] Macron despenca absurdamente. As questões populares se tornaram constantes o ano inteiro. Aquilo que ficou conhecido como o manifesto dos coletes amarelos acabou se tornando uma revolta social constante pelo aumento do custo de vida”, acrescenta.
“Quer dizer, você pega um conflito como Azerbaijão-Armênia e […] pensa no mapa da geopolítica pós-Guerra Fria, no desmonte da União Soviética. Você acha que esses problemas étnicos que vêm de mais de 100 anos e que não foram resolvidos, e que foram resolvidos no apagar das luzes de forma efetivamente não negociada, no colapso de um grande Estado [a URSS]. […] E você acha que isso vai ser pacificado pra sempre? Uma hora isso volta. Uma hora isso volta e volta com um outro contexto, com uma outra memória sobre esse passado.”
“No caso do conflito que estamos assistindo agora, entre o Estado de Israel contra o Hamas, é porque é um conflito também muito histórico, que envolve diversos países árabes, envolve questões religiosas, muçulmanos, judeus”, explica o professor.
Fonte: sputniknewsbrasil