Arábia Saudita recusa participar da coalizão dos EUA contra houthis no mar Vermelho, diz mídia


O reino prioriza a segurança interna e o desenvolvimento econômico, considerando a busca pela paz em sua fronteira sul como um objetivo mais atrativo.
Após oito anos de conflito com os rebeldes, que impactaram significativamente as finanças sauditas e contribuíram para a crise humanitária no Iêmen, a Arábia Saudita prefere focar em sua estabilidade interna, conforme publicou o jornal.
O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman Al Saud busca transformá-lo em um centro de negócios até 2030.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, participa da reunião anual dos ministros das Relações Exteriores dos estados do litoral do Mar Cáspio, conhecidos como os'Cinco Cáspios', em Moscou, em 5 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2023

Ele procura resolver conflitos e reduzir tensões no Oriente Médio, incluindo uma possível aproximação com o Irã, seu rival regional. A estabilidade e a paz são consideradas cruciais para atrair turistas e tranquilizar investidores sobre os negócios na Arábia Saudita.
O Iêmen enfrenta um conflito armado desde 2014 entre as forças governamentais e os rebeldes houthis, intensificado pela intervenção da coalizão liderada pela Arábia Saudita em 2015.
O recente aumento dos ataques a navios no mar Vermelho motivou os EUA a formarem uma coalizão marítima, à qual a Arábia Saudita opta por não se juntar. Os houthis prometeram atacar navios que participarem dessa coalizão, liderada pelos norte-americanos.

Fonte: sputniknewsbrasil

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