Brasil como líder natural e indispensável para a região
EUA perdem proeminência, enquanto influência do Brasil se fortalece
“Os Estados Unidos não têm mais, como tinham antigamente, a capacidade de exercer uma influência determinante. O mundo vive um outro cenário, em que não será governado pelo antigo eixo euro-atlântico. Os BRICS estão por aí e outros países também vão participar cada vez mais das decisões dos seus próprios destinos.”
Questão de Essequibo é mais um teste na busca do Brasil pelo assento no CSNU
“A tendência é que o Brasil, desenvolvendo um protagonismo mais atuante, mais acelerado, vamos dizer assim, é normal que figure como um interlocutor privilegiado na geopolítica e no cenário internacional.”
Brasil ainda não empregou toda sua capacidade de influência na questão
“A proposta de fazer via Celac [a mediação] é uma proposta adequada, porque faz com que não só os países da América do Sul, mas do Caribe também se envolvam na questão. Mas o Brasil tem tido uma posição muito mais tímida, se a gente puder dizer dessa forma, do que poderia ter, mesmo nessa atuação agora, na lógica de aproximação e nas reuniões que aconteceram.”
“O Brasil tem tido uma grande dificuldade em definir as suas prioridades estratégicas e, com isso, conseguir ter, de fato, uma capacidade de liderança que seja respeitada. Mas isso é um processo, a gente está no primeiro ano do governo, então é possível que a gente tenha novos ajustes. O governo brasileiro tem uma sinalização importante de que a relação com os países da região é uma relação muito cooperativa e igualitária e que isso poderia ser o seu fator de atuação.”
América do Sul para sul-americanos
Fonte: sputniknewsbrasil