EUA adiam venda de fuzis a Israel após ataques de colonos a palestinos na Cisjordânia, relata mídia


A Casa Branca está adiando a venda de mais de 20.000 fuzis fabricados nos EUA para Israel devido a preocupações com os ataques de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia ocupada, disseram na quarta-feira (13) duas fontes à agência britânica Reuters.
O Departamento de Estado dos EUA enviou há várias semanas uma notificação informal para a venda das armas ao Congresso, mas ela não foi adiante, apesar de ter sido autorizada no início de novembro pelos líderes dos Comitês de Relações Exteriores do Senado e da Câmara dos Representantes.
Soldados israelenses estão em seu tanque posicionado perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, no sul de Israel, 16 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.12.2023

“Outros membros do Congresso tomaram conhecimento desse caso e entraram em contato com o governo para exigir que eles obtivessem garantias de Israel de que as armas de fogo não seriam destinadas aos colonos“, disse um ex-funcionário dos EUA familiarizado com a venda.
“O governo tem se empenhado com Israel na tentativa de obter garantias satisfatórias a esse respeito antes de notificá-lo formalmente. Conforme a licença redigida, essas armas de fogo também podem ser destinadas a unidades policiais israelenses sobre as quais o departamento tem preocupações significativas com os direitos humanos”, continuou ele.
Desde a Guerra de Seis Dias de 1967 entre Israel, Egito, Jordânia e Síria os israelenses ocupam a Cisjordânia, que os palestinos querem que seja o núcleo de um Estado independente. Israel tem construído aí assentamentos judaicos, algo que justifica com laços históricos e bíblicos com a terra. No entanto, a maioria dos países os considera ilegais.

Fonte: sputniknewsbrasil

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