“É onde houve os grandes confrontos e onde está a base industrial de defesa”, disse. “Mas temos um bom efetivo na Amazônia, principalmente se compararmos com o que os vizinhos têm na região.”
Por que defender a Amazônia?
“Inclusive com aquele lema bem famoso da época, que era ‘Integrar para não entregar’. Que era a ideia de que se tinha que integrar a Amazônia ao resto do Brasil para não deixar alheia às ameaças externas.”
Quem protege a Amazônia?
“Hoje, temos cinco brigadas na região amazônica, cinco grandes unidades, divididas em vários batalhões, regimentos de cavalaria, regimentos de GAC [artilharia de combate]. A Marinha tem dois grandes distritos navais ali, em Manaus e Belém, com a base naval do Rio Negro em Manaus, e a base Val-de-Cães em Belém“, sublinha Franchi.
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Tropas treinadas para combate na Amazônia
“Na selva pura você só opera tropa”, alerta Franchi.
Onde é realizado o curso de guerra na selva?
“Quando eles vão para as brigadas de selva, eles reproduzem [o conhecimento] nas brigadas de selva.”
Armamentos pessoais
Qual melhor Exército em selva?
“Na hora que você vai para Manaus, você tem tanto base naval, base aérea, comando militar da Amazônia, uma série de unidades de logística do exército ali, e você ainda tem o polo industrial de Manaus e uma refinaria.”
Brasil está pronto para um confronto na Amazônia?
“Quando a gente estuda a guerra, historicamente, você tem Exércitos muito mais fortes que sofrem derrotas. Por dois motivos, um porque, taticamente, o inimigo se recusou a enfrentar eles como um combate aberto convencional, e outro porque, na verdade, o que ganha a guerra é um país, o que ganha a guerra é a questão política, são os objetivos políticos por trás que você constrói e você coloca como objetivos da força ali, e não só o campo de batalha.”
“Alguém de fora [terá dificuldades com] a logística para se entrar em um país como esse aqui, [porque] requer muita coisa. Ainda mais porque você não vai ter um porte da União Europeia do lado, por exemplo.”
Fonte: sputniknewsbrasil