Advogado ex3cut4do em Cuiabá tinha carro blindado mas não temia ser ass4ssin4do


advogado executado cuiaba tinha carro blindado mas nao temia ser assassinado

Via @olhardiretooficial | Executado com ao menos dez tiros quando estava no banco do motorista de uma Fiat Toro, o advogado Roberto Zampieri também possuía um veículo blindado há cerca de cinco anos. Apesar da proteção, o delegado Nilson Farias afirmou que parentes e amigos relataram que o jurista não demonstrava temor em ser assassinado. Assista ao vídeo do depoimento do delegado no final da matéria.

“A motivação nós estamos conversando com familiares, ainda é muito cedo, um escritório de advocacia que mexe com muitas causas grandes, não dá para falar sobre motivação”, afirmou o delegado à imprensa que acompanhava a ocorrência.

“Ele tinha um carro blindado, há uns cinco anos, não é devido a ameaça recente. Ele usava de forma aleatória, não existia um receio, não estava com medo de ser executado”, acrescentou.

Roberto foi morto na porta do seu escritório, na rua Topazio, bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, por volta das 19h40 desta terça-feira (05). O assassino, que teria agido sozinho, estava de tocaia, em frente ao local de trabalho do advogado, escondido atrás de uma árvore de porte médio, onde o veículo estava estacionado.

Roberto saiu do escritório, entrou Fiat Toro branco, e sem nenhuma chance de reação, foi executado com dez tiros, que atingiram a região dos tórax e pernas. O suspeito, que usava moletom preto e boné, deixou o local a pé e ainda não foi identificado ou encontrado.

“Clara execução, em que o indivíduo aparece usando boné, com uma espécie de caixa na mão e efetua disparos em direção a esse veículo, próximo ao vidro do carona e acerta vítima. Ele sai correndo a pé, numa ação semelhante ao que aconteceu no Shopping Popular”, explicou Nilson.

“O vidro estava fechado e executa os tiros de forma bem agrupada. Ele fugiu a pé, provavelmente tinha mais gente com ele, mas na imagem aparece sozinho”, completou.

Membros da direção da OAB-MT estiveram no local do crime e acompanharam os trabalhos da Polícia Militar, Polícia Civil e da Politec, que iniciou a perícia, além da retirada do corpo do advogado, que morreu sentado no banco do motorista.

Airton Marques
Fonte: @olhardiretooficial

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