A ação, com base na Lei nº 8.429/1992, liderada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), ocorreu após áudios entre ex-assessores de Janones e o deputado serem divulgados para a imprensa na segunda-feira (27).
Nos áudios que, segundo a denúncia, ocorreram em 2019, o parlamentar foi gravado cobrando parte dos salários dos assessores para pagar dívidas de campanha.
Entre os parlamentares, há 11 deputados da base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva: União Brasil (5), PSD (1), Republicanos (3), PP (1) e MDB (1) à frente de dez ministérios.
Na terça-feira (28), o Partido Liberal (PL) encaminhou à Mesa Diretora da Câmara um pedido de cassação do mandato de Janones. O pedido passará pelo Conselho de Ética, que deverá acolher ou não a representação e transformá-la em processo.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prática conhecida como rachadinha configura crime de peculato (uso de dinheiro público para fins pessoais). Se condenado por improbidade, Janones pode ficar inelegível por oito anos.
Em notas, Janones alegou estar sendo “vítima de perseguição da extrema-direita” e se comparou a Lula durante o período da operação Lava Jato. Ele ainda disse que não era deputado na época em que a conversa foi gravada.
Fonte: sputniknewsbrasil