“Nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil. E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”, observou.
“O relatório [do promotor] aponta que o diplomata da Embaixada do Irã em Brasília entre 1991 e 1993 Jaffar Saadat Ahmad-Nia era um agente da inteligência iraniana. Segundo depoimentos, Jaffar teria ido à Argentina para ajudar a resolver potenciais problemas logísticos do grupo operacional dos atentados. De qualquer forma, independentemente da acusação, os registros demonstram que o Sr. Jaffar entrou na Argentina no dia 18 de março de 1992 [dia anterior aos ataques] e retornou no dia posterior ao ataque à embaixada israelense em Buenos Aires”, explicou o professor da PUC Minas.
Outros episódios no país
“Há um relatório da Polícia Federal que menciona a suspeita de ligação do Hezbollah com o PCC em um caso em 2006 e outro em 2014, mas não há evidência concreta. Em 2006, a Polícia Federal brasileira prendeu [um integrante do grupo] por liderar uma rede de tráfico de drogas que operava entre a América Latina, a Europa e o Oriente Médio“, disse Lasmar, que pontuou ainda a prisão recente de um outro suspeito conhecido como “Químico do PCC”, cujo irmão, que está foragido, é acusado de também financiar o movimento. Mas, em todos os casos, os envolvidos negaram qualquer envolvimento com o Hezbollah.
Estimativa incerta de mais de 2 mil membros no Brasil
Venezuela
Colômbia
Cuba
Nicarágua
Brasil não reconhece Hezbollah como grupo terrorista
Fonte: sputniknewsbrasil