Após veto, Brasil cutuca Estados Unidos
“O projeto da presidência brasileira reuniu amplo apoio e foi aprovado por 12 dos 15 membros do CSNU ao texto – o que reflete o alto grau de preocupação com a situação humanitária decorrente do conflito israelo-palestino. A aprovação no Conselho requer o apoio de pelo menos nove de seus membros. Entretanto, o veto de um membro permanente do Conselho de Segurança levou à rejeição do projeto”, pontuou o pesquisador.
Exclusão da África e Sul Global
“O Brasil é uma voz que dialoga de maneira facilitada com vários atores globais em um número muito mais expressivo do que outras potências […] Transformar-se em um membro permanente significa passar a sentar na mesa de discussões dos principais temas internacionais. Todas as crises relevantes passam pelo conselho, seja para declarações, seja para tentar uma resolução”, pontua.
Mais investimentos em política internacional
“Do ponto de vista doméstico, também mudaria bastante as ações do Brasil, porque obrigaria um investimento maior em política externa. O país precisaria de um grupo de diplomatas maior para atuar na ONU, o que daria ainda mais robustez ao Itamaraty. Somos um país que ainda gasta muito pouco, proporcionalmente, em política internacional”, justifica.
Fonte: sputniknewsbrasil