Tiros e granadas: Policial atacada por Roberto Jefferson pede indenização de R$ 1 milhão


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Via @uolnoticias | A policial federal que ficou ferida após ser atacada a tiros e granadas por Roberto Jefferson entrou com uma ação na Justiça e pede uma indenização no valor de R$ 1 milhão ao ex-deputado.

O que aconteceu:

A ação, protocolada no sábado (26), pede uma indenização por danos morais, psicológicos e estéticos. Em outubro do ano passado, Jefferson atacou policiais que cumpriam um mandado de prisão contra ele em Comendador Levy Gasparian, no Rio.

Na ação, a advogada Estela Nunes relata que a policial sofreu uma lesão profunda no quadril, além de ferimentos cabeça, cotovelo e joelho: “É possível inferir que a parte Requerente teve a vida salva por sua arma de fogo que portava na cintura, uma vez ela absorveu o impacto de uma das rajadas de tiros de fuzil, vindo a arrancar a ‘boca do cano da pistola'”.

A advogada também cita uma cirurgia de urgência feita pela policial na região do quadril “para a retirada dos estilhaços”.

Jefferson lançou contra os policiais três granadas adulteradas com pedaços de prego e disparou 60 tiros de fuzil. Ele filmou parte da ação e publicou em suas redes sociais.

“A alteração na aparência física, especialmente quando resulta de um evento violento como esse, causa abalo emocional, baixa autoestima e ansiedade. A parte Requerente enfrenta diariamente as consequências emocionais dessas cicatrizes visíveis, que são um lembrete constante do trauma que ela vivenciou.”

*Trecho da ação protocolada na 1ª Vara Federal de Três Rios

A advogada Estela Nunes disse ao UOL que é importante que a Justiça reconheça a gravidade dos danos sofridos. “Nada vai trazer de volta a tranquilidade da minha cliente, mas o mínimo que esperamos agora é justiça”.

O advogado André Santa Cruz, que também representa a policial, afirma que a cliente continua sofrendo danos morais “em razão da exposição midiática do caso e da virulência das agressões verbais contra ela praticadas pelos apoiadores políticos do seu agressor”.

O UOL tenta contato com a defesa de Roberto Jefferson. Se houver retorno, o texto será atualizado. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: @uolnoticias

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