Ministério da Justiça mantém demissão de delegado da PF que facilitou registro de armas


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Via @metropoles | O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) rejeitou pedido de recurso e manteve a demissão do ex-delegado da Polícia Federal (PF) David Sérvulo Campos, despedido por corrupção, em março deste ano.

A defesa de David pediu reconsideração da decisão do ministro da Justiça, Flávio Dino, que havia negado recurso anteriormente.

A portaria com os detalhes consta no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11/7).

O texto detalha manteve a penalidade de demissão aplicada nos autos do processo administrativo disciplinar “pelo não conhecimento do recurso hierárquico interposto por David Sérvulo Campos, ex-delegado de Polícia Federal do quadro de pessoal da corporação”. Confira na íntegra.

Demissão

Campos foi desligado da PF depois de ser preso enquanto cobrava propina para facilitar o registro de armas de fogo. Ele chefiava a Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos (Deleaq) da corporação.

David cobrava comissão de 10% sobre o valor da arma, além de taxa que chegava a R$ 300 por autorização.

O caso foi descoberto em 2015 e, dois anos depois, o então delegado acabou denunciado por corrupção ativa, passiva e concussão.

Antes disso, em 2020, o ex-delegado havia sido exonerado por outro motivo: ele furou uma blitz na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), atropelou uma motocicleta do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e fugiu por cima de um canteiro.

À época do caso, ele alegou que estava apressado porque precisava levar remédios para o pai.

Nathália Cardim, Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
Fonte: www.metropoles.com

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