Até quinta-feira (08), quase R$ 9,5 bilhões haviam sido destinados ao financiamento das campanhas eleitorais das eleições deste ano, que ocorrem em outubro, entre todos os cargos em disputa. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com a CNN Brasil.
Segundo dados da Corte Eleitoral, menos de 4% desse valor é oriundo de recursos privados: cerca de R$ 325 milhões. O financiamento público corresponde a 96,57%, cerca de 9 bilhões de reais do contribuinte.
Entre os cargos disputados, as candidaturas a deputado federal representam o maior investimento: mais de R$ 1,9 bilhão foi distribuído entre as 10.303 campanhas de postulantes ao cargo. A Câmara tem 513 cadeiras.
O dinheiro do contribuinte é o principal fiador das eleições 2022. Ele “surge” do Fundo Partidário e do ‘Fundão Eleitoral’.
O ‘Fundão’ proveu R$ 4,9 bilhões aos 32 partidos brasileiros nesta eleição. O maior benificiário foi o União Brasil com mais de R$ 750 milhões para suas candidaturas; seguido pelo PT com pouco mais de R$ 500 milhões; e pelo MDB com R$ 363,2 milhões.
Já o Fundo Partidário atende essencialmente à manutenção dos partidos. Sua distribuição não ocorre somente por conta das campanhas, mas também para que as siglas mantenham suas sedes e colaboradores remunerados.
Segundo o TSE, ambos se enquadram entre os recursos públicos empregados no pleito.