O 13 é visto por muitos como o número da má sorte ao redor do mundo. E neste mês de outubro, há uma data bastante polêmica: a ‘sexta-feira 13’, apontada como dia de infortúnios e falta de sorte, muitas vezes retratada também nos filmes de terror – como esquecer ‘Sexta-feira 13’ com Jason, serial killer que vive no acampamento e ataca jovens?
A superstição é tanta que no mundo do esporte a motor, também envolvendo a F1, o numeral sempre foi evitado. Desde que o sistema foi implementado na categoria em 1970, os pilotos evitavam escolher o #13 para não atrair para si a má sorte nas pistas – o tabu se formou especialmente após a morte de dois pilotos nos anos 1920 da equipe Delage e uma série de acidentes nos anos seguintes.
Entretanto, mesmo após toda a mística que envolve o #13, um competidor se definiu determinado o suficiente para adotar o numeral: Pasto Maldonado. O venezuelano correu no grid da F1 entre os anos 2011 e 2015 e defendeu a Williams, onde conseguiu a última vitória da equipe no GP da Espanha de 2012, e Lotus.
Na temporada de 2014, então, quando fez a troca para a Lotus, o competidor de 28 anos na época pouco se importou com a má fama ou de se tornar azarão. A última vez que o número havia sido visto na F1 tinha sido com o mexicano Mises Solana em 1963 onde em sua prova caseira, cruzou a linha de chegada em 11º – após largar do mesmo posto.
Portanto, mais de 50 anos mais tarde, Maldonado quebrou um tabu na F1. Na época, o piloto revelou ter escolhido o número unicamente porque gostava e que na Venezuela, não tinha nenhum significado de má sorte. “Esse número tem uma longa história de tradição no esporte venezuelano”, explicou.
Falta de sorte ou não, Pastor sempre foi conhecido como um piloto bastante trapalhão na categoria. Depois de ter colocado o #13 em sua Lotus, das 37 corridas que disputou, terminou nos pontos sete vezes e somou 29 pontos totais – seu melhor resultado foi três sétimos lugares em 2015.
Fonte: f1mania
