O GP do Catar da Fórmula 1 resultou em uma investigação conjunta da FIA e da F1, devido às condições climáticas extremas que afetaram os pilotos.
Logan Sargeant, da equipe Williams, foi forçado a abandonar a corrida devido à forte desidratação, apesar de suas tentativas de continuar correndo. Essa situação chamou a atenção para a importância da segurança dos pilotos em condições climáticas adversas.
Esteban Ocon, da Alpine, enfrentou um problema semelhante, chegando ao ponto de vomitar dentro de seu capacete durante a corrida. Outros pilotos, como Lance Stroll, da Aston Martin, relataram terem ficado próximos de desmaiar enquanto pilotavam em alta velocidade.
A FIA e a F1 agora estão unindo esforços para examinar as medidas que podem ser implementadas para proteger os pilotos em situações semelhantes no futuro. Uma declaração conjunta divulgada na semana seguinte ao evento, anunciou a colaboração para abordar essas preocupações.
O chefe da Williams, James Vowles, explicou a condição de Sargeant, destacando que o piloto já estava doente na semana anterior à corrida e estava debilitado, o que o tornou mais suscetível à desidratação.
Vowles também enfatizou que as circunstâncias únicas do GP do Catar, incluindo uma regra que obrigou três paradas devido à segurança, por problemas encontrados nos pneus, e que resultaram em uma corrida em que os pilotos estavam constantemente no limite.
Ele afirmou que, como esporte, é crucial definir limites claros para garantir a segurança dos pilotos, incluindo a exploração de sistemas de hidratação mais eficazes nos carros. Embora as condições ambientais no Circuito Internacional de Lusail não tenham sido excessivamente severas em comparação com outros eventos, a corrida expôs a necessidade de as equipes e os organizadores da Fórmula 1 estarem melhor preparados para lidar com climas desafiadores e garantir a saúde e segurança dos pilotos.
Fonte: f1mania