Orleans recebe seminário sobre práticas inclusivas em educação especial


A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência promoveu em Orleans, região sul do estado, o Seminário “Práticas Inclusivas em Educação Especial no Transtorno do Espectro Autista.

O evento, proposto pelo presidente do colegiado, deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), reuniu dezenas de profissionais, que lotaram o Centro de Vivências Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, durante toda esta terça-feira (10).

“Com o aumento exponencial no número de diagnósticos do transtorno do espectro autista, uma das principais funções desta Comissão é ouvir instituições do Estado e trazer informações de qualidade. Este é um tema do cotidiano e que afeta administrações públicas e acima de tudo, as instituições de educação especial, por isso, a necessidade de tocar em assuntos importantes para o preparo destes profissionais”, avalia Caropreso.

A programação discutiu as políticas públicas de inclusão, e os desafios que os profissionais da educação que trabalham com alunos autistas enfrentam na rotina escolar. Uma das palestras, ministrada pela fonoaudióloga Tháicy Scotti, tratou do processo de avaliação e adaptação curricular de crianças com atraso global do desenvolvimento.

“O atraso global é realidade das crianças em geral, e vemos na prática que professores têm muita dificuldade na avaliação. Vou mostrar pontos relevantes que podem ser observados em sala para facilitar a adaptação e para auxiliar no processo acadêmico e na independência destas crianças.”

O seminário contou ainda com palestras sobre quebra de paradigmas e inclusão social, eliminação de barreiras e sobre o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas.

Para a presidente da Apae de Orleans, Arlene Galvani, o evento promovido pela Comissão presta um auxílio fundamental para profissionais de toda a região. “Tivemos pessoas de vários municípios da região e que vêm a procura destes encontros, com a angústia de oferecer um atendimento de qualidade a autistas e demais pessoas com deficiência. Quando temos conhecimento, a gente transforma vidas”, finaliza.

Com informações de Thiago Toscani

Fonte: alesc.sc.gov

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