No Iêmen, o líder dos houthis alertou na terça-feira (10) que o grupo responderia a qualquer intervenção dos norte-americanos em Gaza com drones, mísseis e outras opções militares.
Ele disse que o grupo estava pronto para coordenar a intervenção com outros membros do chamado “Eixo da Resistência”, que engloba grupos muçulmanas xiitas apoiadas pelo Irã no Iraque e o grupo Hezbollah do Líbano, diz a Reuters.
No Iraque, Hadi al-Amiri, poderoso político iraquiano e figura-chave na aliança interpartidária que apoia o governo do país, também ameaçou atacar ativos americanos, em comentários feitos durante uma reunião na capital, Bagdá.
“Se eles intervierem, nós interviremos […]. Se os americanos intervierem abertamente neste conflito […], consideraremos todos os alvos americanos legítimos […] e não hesitaremos em atacá-los”, disse Al-Amiri ontem (9).
As Forças de Mobilização Popular do Iraque (PMF, na sigla em inglês) manifestaram o seu “apoio inequívoco” a quem luta contra Israel, com o governo iraquiano afirmando que as operações palestinas foram um resultado natural do que chama de políticas “opressivas de Israel“.
Washington tem, atualmente, 2.500 soldados no Iraque – e mais 900 na Síria – em uma missão para aconselhar e ajudar as forças locais no combate ao Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em diversos países), que em 2014 tomou áreas de território em ambos os países.
Mais de 1.000 residentes israelenses morreram e mais de 3.400 ficaram feridos desde o início da escalada do conflito israelo-palestino, informou a Embaixada israelense nos EUA em sua conta no X (antigo Twitter).
O Ministério da Saúde de Gaza disse que pelo menos 687 palestinos foram mortos e 3.726 feridos em ataques aéreos israelenses no enclave bloqueado desde sábado (7).
Fonte: sputniknewsbrasil