É muito comum que carros de pilotos de Fórmula 1 sejam leiloados por valores exorbitantes. Só neste ano, por exemplo, a Ferrari em que Schumacher conquistou o pentacampeonato da categoria foi colocada à venda por R$ 50 milhões. Já a Ferrari Enzo de Fernando Alonso foi a leilão por quase R$ 20 milhões. Agora, quem está roubando a cena é a Mercedes de Lewis Hamilton. Mas não qualquer uma. Neste caso, estamos falando da que o heptacampeão conquistou a sua primeira vitória com a equipe.
O modelo, que tem chassi W04, será leiloado no dia 17 de novembro, em Las Vegas, antes do Grande Prêmio inédito de F1 nos Estados Unidos. A RM Sotheby’s, tradicional casa de leilões, espera que o veículo seja vendido por um valor entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, o equivalente a cerca de R$ 50,7 milhões e R$ 76 milhões em conversão direta.
Mas por que é tão caro? Bom, além de ser o carro em que Hamilton garantiu sua primeira vitória com a Mercedes na Fórmula 1, durante o GP da Hungria de 2013, esse também é um dos últimos modelos a ter um motor V8.
Isso acontece porque, logo depois, a categoria passou a utilizar um V6. E o trem de força de oito cilindros, aliás, ainda está presente no Mercedes W04, o que é uma raridade para um carro que não é mais utilizado há 10 anos.
Para finalizar, esse também é o único exemplar da Mercedes que foi de Lewis Hamilton que não pertence à marca alemã, ao chefe da equipe, Toto Wolff, ou ao próprio piloto. Portanto, é também o único disponível à venda.
De acordo com Shelby Myers, chefe global de vendas privadas da RM Sotheby’s, “esta peça pode emergir como um dos itens colecionáveis mais cobiçados em um futuro próximo”.
Ainda assim, vale lembrar que mesmo que o exemplar seja vendido pelo preço estimado, não será o carro de F1 mais caro já comercializado. Esse título pertence ao Mercedes W196R de 1954 do argentino Juan Manuel Fangio, que foi leiloado pela bagatela de R$ 140,3 milhões em 2013.
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Fonte: direitonews