Índice de Confiança de Serviços (ICS) recua 0,5 ponto para 96,9 pontos


Em segunda queda seguida, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,5 ponto para 96,9 pontos, em setembro, no comparativo mensal, levando em conta a série com ajuste sazonal, de acordo com informações, divulgadas nesta quinta-feira (28), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Pelo critério de médias móveis trimestrais, o indicador registrou ligeira alta, de 0,1 ponto.

Em nota oficial, o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Stéfano Pacini, acentua que “o resultado de setembro pode ser entendido como uma ‘acomodação’, após passar por uma trajetória de alta durante o ano. A situação atual é de melhores condições de negócios em relação aos meses anteriores e de manutenção da demanda, que vem sendo recuperada aos poucos, reforçando a resiliência do setor”.

Em seu comentário, Pacini acrescenta que “o grande desafio é em relação aos próximos meses, uma vez que, apesar de sinais positivos no ambiente macroeconômico, a maior parte dos segmentos ainda demonstra cautela em suas expectativas. No entanto, para as datas de fim de ano, a perspectiva de melhora dos fatores macroeconômicos pode ter impacto positivo em parte do setor, como nos serviços prestados às famílias”.

Em viés contrário ao ICS, o Índice de Situação Atual (ISA-S) este mês subiu 0,6 ponto, para 99,1 pontos, mediante ligeira queda de 0,1 ponto, para 98,6 pontos, do componente de volume de demanda, enquanto a situação atual dos negócios cresceu 1,3 ponto, para 99,6 pontos, maior nível desde outubro do ano passado (100,4 pontos).

Outro componente, o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 1,6 ponto, para 94,7 pontos, ‘puxado’ por influência da demanda prevista nos próximos três meses, que baixou 1,9 ponto, para 94,9 pontos, e da tendência dos negócios nos próximos seis meses, com queda de 1,3 ponto, para 94,5 pontos.

Sobre o resultado deste mês, a FGV entende que o terceiro trimestre do ano (3T23) reforçou o viés de recuperação na confiança dos empresários do setor de serviços, uma vez que houve avanço de 3,5 pontos ante o trimestre anterior, em decorrência de melhorias, tanto na avaliação sobre a situação atual quanto nas expectativas, o que ‘ratifica a sinalização de resiliência do setor de serviços no ano de 2023’. “Apesar dos resultados ligeiramente negativos nos últimos meses, o setor mantém o momento de redução do pessimismo ao fim do terceiro trimestre”, observou o economista da FGV.

Fonte: capitalist

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