Via @portalg1 | Com Flávio Dino favorito para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), aliados de Lula vivem uma “guerra” nos bastidores pela vaga de titular no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ).
O MJ é uma das pastas mais importantes do governo e, sob seu guarda-chuva está, por exemplo, a Polícia Federal (PF).
Se Lula confirmar Dino no STF, nomes como Augusto de Arruda Botelho (secretário de Justiça), Marco Aurélio Carvalho (advogado) e Jorge Messias (AGU) despontam como cotados para assumir o MJ – mas não sem disputa.
O favorito do PT, hoje, seria Messias – que, inclusive, é o nome favorito do partido para o STF.
Botelho é do PSB. Logo, a argumentação seria a de que sua escolha representaria uma continuidade da gestão Flávio Dino.
E Carvalho é um dos nomes mais próximos do presidente Lula como conselheiro jurídico. Ele coordena o grupo prerrogativas.
A expectativa do entorno de Lula é a de que ele defina o futuro da vaga de Rosa Weber junto com a escolha do novo procurador-geral da República (PGR), quando voltar de viagem dos Estados Unidos.
Entre os cotados, ainda, um grupo dentro do governo quer emplacar uma mulher na vaga de Dino – se ele for confirmado para o STF. E um dos nomes defendidos é o da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Também voltou à tona a discussão de dividir a pasta da Justiça em duas: Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública. Desta forma, Lula poderia compensar e abrigar diferentes aliados.
‘Tô com cara de ministro do STF?’
Dino admite sonhar com o STF no futuro: ‘Como perguntar a um jogador de futebol se quer ir pra Seleção’
No final de agosto, Dino brincou em entrevista ao Estudio i, na GloboNews, ao ser questionado se gostaria de ser ministro do STF. “Tô com cara de ministro do STF?”, questionou. Veja trecho da entrevista acima.
Dino é um dos nomes do campo progressista para sucessão presidencial. Como Lula deve ser candidato à reeleição, Dino trabalha com cenário a partir de 2030.
Se ele for para o STF e quiser disputar a presidência, terá de repetir movimento que já fez no passado, quando abandonou a carreira de juiz para virar político: nesse caso, portanto, abandonar a toga na Suprema Corte – o mais alto posto da magistratura.
Na mesma entrevista, Dino seguiu falando sobre o cenário de ir para o STF. Disse que seria uma “honra”, e seria como perguntar a um jogador de futebol se ele quer ir para a Copa. Mas negou que o tema tivesse sido tratado com ele junto a Lula.
Por Andréia Sadi
Fonte: @portalg1