Procura-se advogado especializado em Bitcoin e criptomoedas no Brasil, aponta especialista


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Via @cointelegraphbrasil | Advogados especializados em bitcoin e criptomoedas devem ser profissionais cada vez mais requisitados segundo um artigo publicado em 03 de março pela especialista em Direito, Edicélia Lemos, do escritório de advocacia Lemos Advocacia e Assessoria Jurídica.

Lemos aponta que advogados especializados em criptoavos são uma das tendências do Direito para 2020, assim como advogados especializados em cibersegurança, “Principalmente as demandas na área de tecnologia e segurança de informação devem trazer novas oportunidades e exigências para os profissionais”, relata.

Citando Alexandre Benedetti, diretor da operação São Paulo da Talenses, a especialista argumenta que os advogados precisam ser polivalentes e estar em constante atualização e, desta forma, uma das áreas que mais demanda ‘update’ de conhecimento é o setor de tecnologia.

O ano passado bateu recorde em ações judiciais envolvendo Bitcoin e criptomoedas no Brasil. O recorde foi motivado por problemas em grande empresas que atuava no setor como Atlas Quantum e Grupo Bitcoin Banco. Além disso, empresas suspeitas de pirâmide financeira como Unick Forex, Investimento Bitcoin, BWA, DD Corporation, Indeal entre outras também ajudaram a ‘inflar’ o número de processos envolvendo Bitcoin no Brasil.

Segundo Lemos, os advogados especializados em criptomoedas devem atuar no “acompanhamento de práticas, iniciativas de regulamentação e diretrizes que ainda estão sendo estruturadas para transações em criptomoedas no país e no globo. A ideia é garantir previsibilidade e clareza sobre como funcionam as transações, portanto, o mínimo de segurança para investidores tentando se prevenir perdas e fraudes”.

“Perfil: A área ainda está em expansão e, embora 2019 tenha sido um ano de ampliação do uso das moedas eletrônicas, há ainda um grande construção acerca do tema. É importante que o profissional que atuar na área esteja alinhado à tecnologia e a áreas relacionadas ao direito do consumidor, direito tributário, crimes cibernéticos e financeiros.

Por que está em alta: As transações em criptomoedas ganharam grande espaço no mundo dos investimentos, sendo pauta importante em 2019. Esse novo e moderno modelo de transações financeiras via internet, como toda mudança radical, deverá passar por uma fase de regulamentação, tanto no que diz respeito aos sistemas financeiros, como jurídico”, destaca.

No Brasil, entre os advogados que atuam no setor de criptoativos alguns nomes vem despontando no mercado, como o de Rosine Kadamani, co-fundadora da Blockchain Academy; Rafael Steinfeld, CEO da Bitwolf; Artemio Picanço, que vem conduzindo processos coletivos contra a Atlas Quantum; Emilia Malgueiro Campos, fundadora do escritório Malgueiro Campos; Evandro Camilo fundador do C2LAW, entre outros..

Como vem noticiando o Cointelegraph, cada vez mais o judiciário brasileiro vem buscando se ‘aperfeiçoar’ no ecossistema cripto/blockchain. Recentemente a Escola Paulista de Magistratura (EPM), anunciou um curso voltado para juristas e profissionais do direito com o tema “Direito Penal, Criptomoedas e Lavagem de Dinheiro”, que será realizado no dia 18 de março, a partir das 19h, sob a coordenação do Desembargador Guilherme de Souza Nucci e do Juiz Ulisses Augusto Pascolati Junior,.

O evento contará com a presença do Professor Doutor Renato de Mello Jorge Silveira, que abordará o tema junto ao judiciário paulista. No total são 680 vagas para a palestra, sendo que 500 via webconferência e 180 para participação ao vivo no local.

Com foco no poder judiciário, Desembargadores, Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Defensores Públicos, Advogados, Policiais e demais operadores do direito, a palestra faz parte de um grande ciclo de debates que a EPM vem desenvolvendo buscando fornecer uma ponte de atualização aos membros da justiça de São Paulo sobre as novas tecnologias.

Cassio Gusson
Fonte: @cointelegraphbrasil

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