A equipe Williams teve uma abordagem cautelosa em relação à asa dianteira do carro de Logan Sargeant para o GP da Itália de Fórmula 1, após uma série de acidentes em que o piloto se envolveu no circuito de Zandvoort.
Sargeant enfrentou um fim de semana complicado em Zandvoort, com um acidente na sessão de classificação, depois de ter avançado para o Q3 pela primeira vez em sua carreira como novato. Na corrida, uma falha hidráulica causada por um toque em uma zebra mais alta, resultou em um segundo acidente em dois dias.
A asa dianteira atualizada já havia sido instalada no carro de Sargeant, mas a Williams estava preocupada com a possibilidade de ficar sem peças antes do final da temporada. Portanto, optou por equipar carro do piloto americano com uma asa de especificação anterior em Monza, enquanto seu companheiro de equipe, Alexander Albon, utilizou a nova asa, conquistando a sétima posição na corrida.
Dave Robson, Chefe de Desempenho de Veículos da Williams, explicou a decisão: “Após os incidentes em Zandvoort, não estávamos tão confiantes em colocar a asa dianteira atualizada em ambos os carros. Acreditamos que, pelo restante da temporada, teremos que avaliar qual asa é mais adequada para cada pista e piloto, alternando entre as especificações conforme necessário.”
A preocupação da equipe estava relacionada ao risco de ter peças insuficientes disponíveis para as últimas corridas do ano. Robson acrescentou: “Estamos preocupados com a regra de ‘parque fechado’, que nos obrigaria a largar dos boxes caso perdêssemos uma asa dianteira durante a sessão de classificação. Porém, ao mesmo tempo, não queríamos produzir mais asas dianteiras desnecessariamente.”
Com uma asa dianteira de especificação anterior e um motor com mais quilometragem em relação ao carro de Albon, Sargeant estava em desvantagem em termos de desempenho na corrida na Itália. Robson continuou: “É justo dizer que o carro de Logan estava usando uma asa dianteira mais antiga em Monza, o que resulta em um desempenho ligeiramente inferior. Além disso, a unidade de potência de seu carro era mais antiga em comparação com a de Albon, o que contribuiu para uma diferença de cerca de um a dois décimos de segundo por volta”, concluiu.
Essa abordagem cautelosa visa garantir que a Williams tenha peças suficientes para as próximas corridas, ao mesmo tempo em que tenta maximizar o desempenho de seus carros em diferentes circuitos.
Fonte: f1mania