George Russell diz que a Mercedes precisa ‘acertar’ suas voltas de qualificação, se quiser largar pelo menos na segunda fila no GP da Itália de Fórmula 1.
Monza é um circuito onde as equipes utilizam asas de menor downforce devido às longas retas, o que frequentemente leva os pilotos a usarem o vácuo de outro carro para maximizar sua velocidade em linha reta.
Isso requer muita comunicação entre os pilotos da mesma equipe para obter um resultado eficaz, algo com o qual a Mercedes já teve problemas este ano, principalmente no GP da Espanha, quando tanto Russell quanto Lewis Hamilton colidiram.
Russell falou sobre suas expectativas em relação ao que geralmente é uma sessão de qualificação caótica: “Está muito equilibrado no momento entre McLaren, Aston Martin, Ferrari e até mesmo a Williams entrando na disputa, especialmente no sábado.”
“Portanto, temos acertar em cheio, pois mesmo para chegar ao Q3, será uma disputa acirrada. Se você acertar, pode estar na segunda fila do grid, se não acertar completamente, pode estar na região do P10”, disse ele.
Embora tenha ficado satisfeito com o ritmo de corrida da Mercedes, Russell espera que o ritmo de uma volta seja a principal área a ser trabalhada antes da qualificação.
“Nossos tempos com pneus médios e duros que fizemos no TL1 e no TL2 pareciam bastante competitivos, mas quando colocamos os pneus macios, não fomos tão rápidos quanto esperávamos. Isso geralmente se resume a encontrar o ponto ideal do pneu, então há algo a aprender.”
“Acredito que a corrida será desafiadora para todos porque, quando você está com asas traseiras estreitas, não há muito efeito de vácuo, então pode haver um pouco mais de ênfase na qualificação do que o normal”, encerrou o britânico.
Fonte: f1mania
