Vencedoras do Prêmio Madeiras Alternativas visitam a Floresta Nacional do Jamari


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As arquitetas Maria Dalila Bohrer, vencedora da 24º edição do Prêmio Salão Design, e Camila Fix, representante do grupo vencedor da 25º edição do prêmio, visitaram, nos dias 17 e 18 de agosto, a operação de concessão florestal da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. A viagem é parte da premiação, correspondente à categoria Madeiras Alternativas, que premia profissionais que produzem peças utilizando madeiras pouco conhecidas no setor moveleiro.

Corpo notícia.jpegA visita foi conduzida por servidores do Serviço Florestal e técnicos da empresa concessionária. As vencedoras puderam acompanhar todo o caminho percorrido pela madeira, desde sua retirada na floresta até o processamento final na indústria. Os profissionais da concessionária demonstraram as técnicas de manejo de baixo impacto – desde a forma correta de corte e derrubada da madeira, o arraste das toras, seu manejo, até a chegada na serraria para o beneficiamento e destinação final. Além disso, puderam conhecer os cuidados de destinação dos resíduos. As arquitetas ainda tiveram a experiência de dormirem no alojamento, realizando uma enriquecedora troca de experiências com os trabalhadores da floresta.

O trabalho de reconhecimento da mata e identificação das espécies chamou atenção de Camila. Ela destacou a responsabilidade com que é feito o manejo de baixo impacto: “Foi muito interessante observar todos os procedimentos que são adotados. Desde a catalogação e o rastreamento da madeira que é retirada, até o final do seu trajeto, como todo o raciocínio é feito para que essa floresta possa se restabelecer com o passar dos anos”.

Dalila falou sobre a experiência de conhecer as concessões florestais: “Foi uma viagem muito intensa, de muito aprendizado e de muita satisfação, por saber que algo tão valioso quanto as florestas brasileiras estão tendo a possibilidade de manejo sustentável por meio das concessões florestais, que além de garantir a continuidade das florestas, permite a extração de madeira, com um reflexo muito importante no entorno, na capacitação de mão de obra, geração de emprego, e estímulo à economia local”, disse a arquiteta.

O coordenador da Unidade Regional de Purus Madeira do Serviço Florestal, Robson Bueno, enfatizou a importância da pesquisa visando a diversificação do uso da madeira: “Apesar da enorme diversidade de madeiras existente na Amazônia, temos hoje uma lista com 27 espécies madeireiras já bastante conhecidas e com grande aceitação no mercado. O Prêmio estimula o uso de novas espécies que podem aumentar o leque de opções, tornando-as econômica e ecologicamente viáveis fortalecendo assim o manejo sustentável das florestas”, afirmou o coordenador.

Fonte: gov.br

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