A Volkswagen prolongou o regime de layoff de um dos turnos da fábrica de São José dos Pinhais (PR). A suspensão temporária dos contratos começou no dia 1° de junho e foi estendida até o fim de outubro.
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Inicialmente, a expectativa era de que o turno retomasse as operações em setembro. Agora, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, os 437 funcionários vão continuar longe das atividades por mais um mês.
A suspensão temporária se deve à adequação do volume de produção do T-Cross, único carro da Volkswagen produzido no complexo paranaense desde que o Fox saiu de linha, em 2021. O Audi Q3 também é montado na mesma fábrica, em regime CKD.
Todas as fábricas da Volkswagen interromperam suas operações em algum momento. Em junho, a produção de Polo, Virtus, Nivus e Saveiro em São Bernardo do Campo (SP) foi afetada por uma paralisação que durou dez dias.
Em julho, a Volkswagen planejou suspender os contratos de 800 funcionários na fábrica de Taubaté (SP), onde o Polo Track é produzido. Com o sucesso do hatch nas lojas, a marca optou por abortar o layoff e aplicou um regime de férias coletivas que durou dez dias.
Ainda que a fábrica de São José dos Pinhais esteja com as operações reduzidas, a Volkswagen prepara o lançamento da reestilização do T-Cross, que deve chegar ao Brasil no primeiro semestre de 2024. Patentes registradas na Argentina comprovam que o SUV terá o mesmo visual do modelo europeu, com novos para-choques e um filete de LED interligando os faróis.
A traseira do T-Cross estreia novo para-choque, com formato mais robusto e aventureiro. É possível que o bloco que interliga as lanternas tenha iluminação de LED.
Não espere mudanças mecânicas. O T-Cross 2025 vai manter os motores 1.0 turbo de 128 cv e 20,5 kgfm de torque e 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque. O câmbio do modelo argentino pode ser manual ou automático, ambos de seis marchas. No Brasil, somente a opção automática estará disponível.
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Fonte: direitonews