Depois de muita especulação, o cantor Justin Bieber anunciou, na terça-feira (6/9), o cancelamento das apresentações que realizaria em São Paulo e em outros países da América Latina. Colunista do Metrópoles, Leo Dias havia antecipado a informação na última sexta-feira (2/9).
Em seu perfil pessoal, Bieber alegou que a decisão foi tomada após ter sido acometido por uma profunda exaustão ao deixar o palco do Rock in Rio, onde se apresentou no domingo (4/9). O canadense afirmou que precisa priorizar sua saúde física e mental — por isso, cancelou os shows.
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No comunicado, o artista citou a síndrome de Ramsay Hunt, que o deixou com o rosto paralisado em julho deste ano e também o levou a suspender shows na América do Norte. A doença é causada pelo vírus herpes-zóster e se manifesta em momentos que o sistema imunológico está debilitado — como, por exemplo, em situações de exaustão e estresse.
Histórico de problemas
Em 2020, o músico declarou que tinha mononucleose, uma condição causada por vírus e conhecida como “doença do beijo”. Os principais sintomas são fadiga extrema, febre, inflamação na garganta e inchaço nos linfonodos.
No mesmo ano, Bieber também foi diagnosticado com a doença de Lyme, que causa manchas vermelhas na pele, febre, dores musculares, inchaço nas articulações e pode levar a complicações no cérebro e nos nervos.
O canadense também já falou publicamente sobre depressão em Justin Bieber: Next Chapter, documentário sobre sua vida. “Tiveram momentos em que eu estava com um pensamento muito suicida. Tipo, cara, essa dor não vai embora nunca? Era muito consistente”, desabafou.
Na ocasião, o astro defendeu que as pessoas buscassem ajuda para cuidar da saúde mental. “Se você está se sentindo solitário, fale sobre isso. Diga em voz alta. Existe uma certa liberdade em fazer isso. Eu poderia ter evitado muita dor”, afirmou.
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