Os dois líderes da organização foram condenados, cada um, a 16 anos de reclusão e os outros sete integrantes do grupo criminoso receberam sentenças que variam de 9 a 15 anos de prisão.
A operação foi deflagrada no mês de julho de 2022 para cumprimento de 11 ordens judiciais, resultando na prisão de sete investigados. Um dos mandados foi cumprido na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá e outro na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis.
O alvo apontado como um dos líderes da organização criminosa teve o mandado de prisão cumprido na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Várzea Grande. Nas investigações, ficou comprovado que o suspeito, de dentro do presídio, era o responsável por ordenar os roubos de carga, praticado por outros membros do grupo criminoso, que estavam em liberdade.
Do lado de fora do presídio, os demais membros da facção tinham funções distintas como articular os crimes, vender as cargas roubadas e recrutar criminosos para executar os assaltos.
O delegado responsável pelas investigações, Victor Hugo Caetano de Freitas, destacou que a Operação Nove Eixos permitiu colher informações necessárias que levaram à prisão dos líderes dos roubos, que foram pegos nos meses seguintes.
“Durante os trabalhos foram levantadas informações contundentes para a condenação dos integrantes da quadrilha que agiram em, pelo menos, seis roubos de carga na região norte no ano de 2022. Após a condenação chegamos a conclusão que as investigações foram cruciais desarticulação do principal grupo criminoso envolvido em roubos de cargas no norte do estado, já que depois da operação esse tipo de crime reduziu drasticamente”, disse.
Um dos líderes da facção, preso na operação, estava recolhido na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite, em Sinop, porém fugiu da unidade, no mês de julho, deste não. No processo, além da condenação dos investigados, a juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos, expediu o mandado de recaptura do condenado, que entrou para a lista dos foragidos da Justiça de Mato Grosso.
Fonte: pjc.mt.gov