Produção de carros cai 11,3% em julho, mesmo com recorde de vendas no ano


O mês de julho foi o melhor do ano para venda de carros, porém, a produção de automóveis caiu 11,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 142 mil unidades produzidas no sétimo mês de 2023, contra 160,2 mil no ano passado.

Em relação ao mês de junho, a queda foi bem pequena, de apenas 0,5% em relação aos 142,7 mil produzidos.

Se em junho o aquecimento de vendas só veio no final do mês por conta dos descontos da MP 1.175, o mês de julho colheu ainda mais efeitos benéficos da medida do governo federal.

A primeira quinzena teve um desempenho muito acima da média por conta dos emplacamentos de automóveis e comerciais leves favorecidos com o bônus oficial de R$ 700 milhões, somado aos descontos oferecidos pelas montadoras. Na segunda quinzena esse efeito foi diluído, mas as vendas se mantiveram elevadas pela estratégia de algumas marcas permanecerem com o desconto.

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Segundo números da Fenabrave, associação que representa as concessionárias, o sétimo mês do ano registrou a venda de 215.711 carros – portanto, 20% a mais do que os 179.685 de junho.

Vale lembrar que essa soma contabiliza automóveis e comerciais leves. E, entre os mais vendidos, o líder foi o Volkswagen Polo, com mais de 16 mil vendas. Para conferir a lista dos 50 carros mais emplacados de julho, é só clicar aqui.

Produção de veículo

A produção de veículos caiu ainda mais: 16,4%. Foram 183 mil em julho deste ano, contra 219 mil do ano passado. Essa conta considera automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e outros. Se comparado com o mês de junho, a queda foi de 3,3 % ante aos 189,2 mil.

Com 225,6 mil veículos licenciados, este foi o melhor julho desde 2019, ou seja, recuperou patamares de antes da pandemia. Na comparação com o mês anterior, o crescimento foi de 19%. E foi ainda melhor em relação a julho de 2022, com 24% de alta.

Exportações quem queda

O indicador mais prejudicado deste ano é o das exportações, sobretudo pelas complicações internas de destinos importantes como Colômbia e Chile. A Argentina mantém os patamares de 2022 no comércio com o Brasil, que já estavam abaixo do potencial histórico.

A única surpresa positiva é o México, que lidera pela primeira vez na história o ranking de embarques de modelos brasileiros, com mais de 83 mil unidades, 90% acima do volume do ano passado.

No total, as exportações do Brasil no ano chegaram a 257,6 mil unidades, baixa de 10,6% sobre o período de janeiro a julho de 2020, que estava em 288,2 mil.

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Fonte: direitonews

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