O programa de incentivo à indústria chegou ao fim no início de julho e o preço do carro novo voltou a subir. Os resultados, porém, foram mais evidentes no mês passado do que propriamente em junho, quando o desconto entrou em vigor.
Segundo números da Fenabrave, associação que representa as concessionárias, o sétimo mês do ano registrou a venda de 215.711 carros – portanto, 20% a mais do que os 179.685 de junho.
Vale lembrar que essa soma contabiliza automóveis e comerciais leves. E, entre os mais vendidos, o líder foi o Volkswagen Polo, com mais de 16 mil vendas.
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“Se avaliarmos apenas o acumulado de automóveis e comerciais leves, veremos que este foi o melhor volume desde 2019, portanto, antes da pandemia, o que mostra a eficiência da medida adotada pelo Governo”, analisou Andreta Jr., Presidente da Fenabrave.
Andreta explica o motivo de julho, que teve apenas sete dias com o desconto do governo, ser melhor do que junho, que teve praticamente o mês completo com o programa em vigor.
“Há um intervalo de cerca de 15 dias entre o fechamento do negócio na concessionária e o emplacamento do veículo. Como boa parte das negociações estimuladas pelo desconto tributário ocorreu nos últimos dias de junho e em julho, o resultado deste último mês captou bem os efeitos das Medidas Provisórias”, explica.
Ao todo, as Medidas Provisórias no. 1.175 (editada em 6 de junho) e no. 1.178 (editada em 30 de junho) destinaram para automóveis e comerciais leves R$700 milhões.
“De forma efetiva para autos e leves, a iniciativa, aliada aos descontos adicionais, oferecidos pelas montadoras e suas redes de concessionárias, além das taxas especiais dos bancos das fabricantes, aqueceu o mercado automotivo, que enfrenta um ano desafiador, em função da perda do poder de compra da população e da alta seletividade de crédito por parte das instituições financeiras”, ressalta o presidente.
Na comparação com julho do ano passado, neste ano os emplacamentos subiram 27,6% ante os 169.076 emplacamentos de 2022.
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Fonte: direitonews