“O portfólio da comissão intergovernamental sobre cooperação em investimentos inclui 79 projetos no valor de cerca de US$ 160 bilhões [R$ 840 bilhões]”, disse Zinoviev.
Segundo ele, “ao contrário dos Estados Unidos, onde se cria um clima de hostilidade e desconfiança” em torno dos investimentos de Pequim, a Rússia “acolhe os investimentos chineses” e tenta criar um ambiente favorável.
“As relações políticas amistosas entre nossos países proporcionam condições estáveis para promover e ampliar essa cooperação”, acrescentou.
Nesta terça-feira (6), especialistas da China, Rússia e Índia debateram a nova arquitetura internacional que deve emergir no século 21, no âmbito do Fórum Econômico do Oriente, realizado na cidade de Vladivostok.
Segundo Wang Wen, reitor executivo do Instituto Cheongyang da Universidade Renmin, na China, haverá “uma mudança estrutural no mundo nas próximas décadas”, na qual “a China ultrapassará os EUA e será a primeira economia do mundo”.
Ele também acredita que a Índia superará, “em breve, o Reino Unido e depois a Alemanha.
“O século 21 será da região do Pacífico. E acredito que a América Latina e o Brasil estão preparados para se integrar a essa realidade”, disse Wang Wen à Sputnik Brasil.