Samuel Bortolin tem uma história e tanto de vida. O baiano, que tem paralisia cerebral com triplegia – condição que afeta os braços e as pernas –, é um amante dos esportes. Ele vem quebrando paradigmas e derrubando barreiras.
Em 2017, Samuel decidiu virar triatleta e, desde então, são oito provas da modalidade (combinação de natação, ciclismo e corrida) no currículo. A primeira foi a Challenge Cerrado, em Brasília. “Essa modalidade é uma das mais desafiadoras de todas. Até pra quem não tem nenhuma deficiência é difícil. Para quem tem, esse grau de dificuldade sobe demais”, frisa Samuel.
“Isso que me levou a amar esse esporte. O tamanho do desafio. Quando conquistei isso, de completar a primeira prova de triatlo, muitos diziam ser impossível. Tanto que ninguém no mundo, com o mesmo grau de deficiência do meu, havia completado um triatlo oficial”, ressalta.
samuel-paralisia-cerebral-triatlon4O triatleta vem superando barreirasArquivo pessoal
Brasília (DF), /00/2017 – – Foto: Giovanna Bembom/MetrópolesO baiano começou a disputar provas em 2017Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasília (DF), /00/2017 – – Foto: Giovanna Bembom/MetrópolesDe lá para cá, são oito provas no currículoGiovanna Bembom/Metrópoles
samuel-paralisia-cerebral-triatlon2Samuel também é palestrante
Brasília (DF), /00/2017 – – Foto: Giovanna Bembom/MetrópolesO triatleta foi personagem de um minidocumentárioGiovanna Bembom/Metrópoles
samuel-chega-triatlonSamuel na chegada do primeiro triatlonArquivo pessoal
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Palestras
Agora, Samuel concilia a vida de triatleta com a de palestrante, inspirando as pessoas com sua história de vida. “Conquistei o impossível também como palestrante, conseguindo sair do interior da Bahia, de uma cidade chamada Barreiras, para ser um palestrante de nível nacional”, comemora.
Recentemente, o atleta participou de duas palestras no DF, em um congresso em Águas Claras, no domingo (4/9), e para colaboradores da Essencial – Farmácia de Manipulação, em Taguatinga, nessa segunda (5/9), empresa que patrocina e apoia Samuel desde fevereiro de 2018.
Para o baiano, as conquistas no esporte representam melhor qualidade de vida. Ele salienta, no entanto, que o mais importante é a família. “Vejo como maior riqueza da minha vida a família que constituí com a minha esposa, Carol. Hoje temos um filho, que fez 4 anos recentemente”, destaca.
“Tenho certeza de que o grande desafio do triatlo contribuiu muito para essas conquistas. Trabalha um fortalecimento espiritual e mental, fazendo eu mesmo acreditar que a vida é muito mais do que ela pode ser e que diagnóstico não é destino.”
Documentário
Em abril de 2018, o canal Corrida Perfeita postou o minidocumentário O que é impossível?. Com pouco mais de 13 minutos de duração, o curta retrata a emocionante história de vida de Samuel e como ele decidiu virar atleta de triatlo. Confira:
