Por alta nas vendas do Polo, Volkswagen cancela layoff na fábrica de Taubaté (SP)


Quatro dias depois de anunciar o layoff de 800 contratos com duração prevista para dois meses, a Volkswagen anunciou neste domingo (23) que cancelou a suspensão dos contratos na fábrica de Taubaté. O motivo? O aumento nas vendas do Polo — especialmente na versão de entrada Track, produzida nessa unidade.

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Dessa forma, o layoff, que iniciaria em 1º de agosto e duraria dois meses, foi substituído por férias coletivas de 10 dias para os dois turnos previsto para começar no dia 31 de julho. A montadora afirma que as fábricas de São José dos Pinhais (PR), Anchieta (SP) e de motores em São Carlos (SP) seguem funcionando normalmente.

Leia o posicionamento abaixo:

“Em razão do desempenho positivo do modelo Polo, a Volkswagen do Brasil decidiu ajustar as medidas de flexibilidade para a fábrica de Taubaté (SP), cancelando o layoff previsto para iniciar em 1º de agosto, com duração de 2 meses para um turno de produção, e aplicando férias coletivas de 10 dias para os dois turnos da unidade, iniciando em 31/7. A fábrica de São José dos Pinhais (PR) segue com um turno em layoff desde 5 de junho. As unidades Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e São Carlos (SP – motores) estão operando normalmente. As ferramentas de flexibilização estão previstas em Acordo Coletivo firmado entre o Sindicato e colaboradores da Volkswagen”.

A suspensão em Taubaté foi anunciada um mês após a Volkswagen paralisar a produção de veículos nas fábricas de São José dos Pinhais (PR) e São Bernardo do Campo (SP), com a finalidade de equilibrar produção e volume de vendas.

Em São José dos Pinhais, a Volkswagen adotou layoff para um dos turnos, que deve retomar as atividades em até quatro meses. O complexo paranaense produz o T-Cross e o Audi Q3.

Em São Bernardo do Campo, os funcionários entraram em um regime de férias coletivas entre os dias 10 e 19 de julho.

Impulsionado pelas vendas de sua versão de entrada (que carrega o visual antigo), o Polo foi o automóvel mais vendido do mercado entre os meses de maio e junho. O carro também foi o que mais emplacou com o desconto do governo para “veículos populares”, com 9.746 unidades.

Julho, inclusive, caminha para ser o melhor mês de vendas do hatch. Até agora, já emplacou 11.296 unidades e deverá fechar o período como o veículo mais licenciado, ultrapassando até a Fiat Strada.

Após o fim da medida provisória que dava descontos aos modelo até R$ 120 mil, o Polo subiu de preço e hoje é vendido em cinco versões que custam entre R$ 84.690 e R$ 116.290.

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Fonte: direitonews

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