As 4 batidas mais comuns no trânsito (e como evitá-las)


Dirigir é uma tarefa mais tranquila quando se tem um seguro automotivo. O ideal é que o carro não saia da garagem até que tenha cobertura contra roubos, furtos, acidentes e catástrofes como enchentes e deslizamentos.

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Se possível, contrate o seguro antes mesmo de sair da concessionária, pois algumas empresas aceitam fazer a vistoria na própria loja, garantindo ainda mais segurança e agilidade.

Porém, mesmo com um seguro, o melhor cenário é evitar as batidas bobas que tanto acontecem no trânsito. Partindo disso, o especialista em sinistros Leonardo Dias, da CMA Proteção Automotiva, revela quais são as colisões mais comuns e como evitá-las. Acompanhe:

Acidentes de trânsito envolvendo batidas na traseira do veículo à frente são comuns nas grandes cidades. Quem dirige em São Paulo ou no Rio de Janeiro sabe como este tipo de batida é frequente, principalmente nos horários de pico, em que as pessoas estão indo ou voltando do trabalho, levando o filho para a escola ou indo ao supermercado.

“Este tipo de colisão é associado ao uso do celular ao volante e outras distrações”, alerta Dias. “Normalmente, o condutor acelera no trânsito intenso sem perceber que o veículo à frente está parado. Por isso, costumam ser colisões de baixa velocidade”, completa.

A melhor maneira de prevenir este tipo de batida, de acordo com o especialista, é não usar o celular enquanto estiver dirigindo.

Outro tipo de colisão que costuma ser o motivo do acionamento do seguro acontece ao sair de vagas de estacionamento. Segundo Dias, essas batidas ocorrem pela falta de visibilidade e não costumam causar grandes danos aos veículos.

“Pode parecer besteira, mas o simples ato de fazer uma inspeção nos arredores do veículo antes de embarcar pode evitar colisões”, alerta o especialista. “Se a visibilidade do veículo for ruim, vale considerar a instalação de um sensor de estacionamento ou de uma câmera de ré para auxiliar na manobra”.

Em tempos chuvosos, a pista molhada diminui o atrito do pneu com o asfalto, causando derrapagens e a perda de controle do veículo.

A falta de atrito em decorrência da camada de água reduz a aderência do veículo. Por isso, ações simples como acelerar e frear devem ser realizadas com maior cautela para evitar acidentes”, afirma Dias.

Pneus em bom estado garantem mais precisão em manobras evasivas. “O motorista deve conferir o TWI, que é um indicador de desgaste, que garante que os sulcos estão expulsando a água da zona de contato dos pneus”, diz. “Se o indicador estiver abaixo do nível mínimo, as chances de perda total de atrito com o asfalto alagado são maiores”.

O especialista em sinistros descreve a colisão de ponto cego como a maior vilã ao trocar de faixa na estrada. “Esta batida ocorre quando o motorista não consegue enxergar o outro veículo pelos retrovisores e pode ser agravada por fatores climáticos, como chuva e neblina”, afirma Leonardo Dias.

“Uma boa dica é conhecer e memorizar onde estão os pontos cegos do veículo. Geralmente, estão localizados nas laterais e na traseira”, diz. “Ao trocar de faixa, dê atenção extra e certifique-se de que os retrovisores estão bem posicionados. A utilização de retrovisores convexos, os populares olho de peixe, pode ajudar”.

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Fonte: direitonews

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