RESUMO DA NOTÍCIA
Com uma foto da Cybertruck cercada por funcionários, a Tesla anunciou o tão aguardado início da produção da picape elétrica apresentada em 2019 com entregas previstas para 2021. Já se passaram quatro anos e quem reservou a caminhonete na época talvez só a veja na garagem no ano que vem.
BLACK MIRROR: Tesla coloca robôs humanos nas lojas para atrair clientes
QUERIDINHO: Tesla Model Y ultrapassa o Toyota Corolla e se torna o carro mais vendido do mundo
Com tantos operários da Tesla em volta do carro não foi possível ver se a versão de produção mudou alguma coisa em relação aos protótipos já apresentados, como mudanças nas linhas da carroceria de aço-inox capaz de aguentar disparos de pistolas calibre 9mm.
Não se sabe também se as unidades produzidas vão manter a opção de um motor elétrico que faz de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e a de dois motores que reduz esse tempo para 4,5 segundos. A topo de linha, em tese, usaria três motores e chegaria à marca de 100 km/h em apenas 2,9 segundos.
Logo na apresentação da Cybertruck, Elon Musk quis mostrar que as janelas da picape seriam invioláveis. Pediu para que uma outra pessoa jogasse uma esfera metálica, que estilhaçou o vidro. “Bom, talvez isso tenha sido forte demais”, disse ele rindo.
Mas a falha fez com que a produção fosse adiada pela primeira vez. Depois novos adiamentos foram feitos, seja por falta de componentes eletrônicos — que atingiu boa parte da indústria automotiva— ou por problemas nas baterias escolhidas para equipar a Cybertruck.
Fontes da agência Reuters disseram que a Tesla precisou fazer adaptações para se adequar à produção dessas peças que alimentam os motores elétricos.
Neste período de desenvolvimento, Musk e a Tesla precisaram lidar com uma série de polêmicas envolvendo outros carros. Proprietários do Model Y Performance notaram que apesar do preço extra cobrado pelos freios esportivos, o conjunto era exatamente o mesmo do modelo convencional.
Em 2022, o governo dos Estados Unidos exigiu que a Tesla convocasse o recall de 830 mil carros por falhas no sistema de condução autônoma. A medida foi tomada após autoridades americanas descobrirem que ao menos 16 carros desligaram o Autopilot segundos antes de um acidente acontecer, entregando a responsabilidade ao motorista.
A imprensa americana diz que a produção começou, mas de forma lenta e que a fabricação em massa deve começar somente no final do ano e, principalmente no ano que vem, que é quando a Tesla deve lançar a Cybertruck de forma definitiva e, aí sim, revelar seu preço.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews
