Bottas recebe seu hipercarro de rua com motor de F1 de R$ 12 milhões


Valtteri Bottas é um dos 275 felizardos que comprou o Mercedes-Benz AMG One, o hipercarro de rua que usa motor de F1 e tem mais de 1.000 cv de potência. O piloto, atualmente na Alfa Romeo, finalmente colocou as mãos no esportivo (mostrado lá em 2017) que foi personalizado em uma bonita cor azul.

O AMG One de Bottas fará companhia a outras máquinas, como o AMG GT Black Series, Ferrari F8 Tributo e, claro, um Alfa Romeo Giulia GTAm.

Bottas teve que esperar bastante. O esportivo apareceu pela primeira vez como conceito cinco anos atrás durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha. Com sucessivos atrasos devido à complexidade do projeto, principalmente por causa do conjunto mecânico, o AMG One só foi lançado oficialmente em junho do ano passado.

Apenas 275 unidades do superesportivo serão fabricadas em Coventry (Reino Unido) e todas já foram vendidas. Alguns nomes de peso do automobilismo já reservaram o seu, como os pilotos de Fórmula 1 Lewis Hamilton, Nico Rosberg e David Coulthard.

Há, inclusive, dois brasileiros nessa seleta lista, mas que moram na Europa. Portanto, se você esperava ver um AMG One rodando por aqui, pode tirar o cavalinho da chuva. O preço inicial do modelo era de 2,3 milhões de euros (pouco mais R$ 12 milhões na atual cotação).

O AMG One usa o conjunto híbrido vindo da Fórmula 1. Ele é composto por um motor V6 1.6 turbo de 574 cv e outros quatro propulsores elétricos, formando a chamada MGU-K. Combinados, entregam 1.063 cv.

A disposição desses motores elétricos é pouco comum e bastante complexa. Dois deles são responsáveis pela tração nas rodas dianteiras. O terceiro é usado para acionar o turbocompressor, no intuito de zerar o atraso na rotação da turbina (o famoso turbo lag). E o último é ligado diretamente ao motor a combustão. Esse, por sinal, tem a faixa máxima de rotação limitada a 11.000 rpm para que a durabilidade seja maior do que apenas poucos milhares de quilômetros, como acontece na F1.

O motor a combustão ainda tem dois sistemas de injeção: direta e indireta. A tecnologia não é exatamente nova e já foi adotada por marcas como a Audi. A explicação da Mercedes é poder combinar os dois tipos de injeção para ter sempre a mais eficiente em cada uma das faixas de carga do motor. O câmbio é manual com operação automatizada com sete marchas.

Esse conjunto permite que o AMG One acelere de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, chegue aos 200 km/h em 7 segundos, aos 300 km/h em 15,6 segundos e siga acelerando até a velocidade máxima, limitada em 352 km/h.

Ainda assim, o consumo de combustível médio homologado pela Mercedes é de 11,5 km/l. O número só não é mais baixo porque o sistema híbrido permite que ele rode até 18,1 km apenas no modo elétrico. Como o foco é o desempenho, as baterias de íons de lítio são pequenas. A capacidade é de apenas 8,4 kWh, menos que os 11,4 kWh do Jeep Compass 4xe, por exemplo.

Há seis modos de condução disponíveis:

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Fonte: direitonews

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