5 erros comuns ao registrar o sinistro após bater o carro


Bater o carro é uma experiência menos traumática quando se tem um seguro auto. A apólice garante que o motorista estará amparado ao colidir com um outros veículos, objetos e até nos cenários em que ele não tem culpa.

Entretanto, mesmo com a segurança de uma apólice que cubra os danos no seu carro (e em alguns cenários, até de terceiros), os motoristas não se isentam de erros que podem causar inconsistências nos registros dos sinistros.

Partindo disso, Leonardo Dias, especialista em sinistros da CMA Proteção Veicular, enumera os 5 principais erros que os motoristas cometem na hora de acionar um seguro após colisão. Confira:

Muitas seguradoras oferecem planos personalizados em que os clientes podem adicionar ou retirar coberturas (batidas, roubo/furto, desastres naturais). Segundo Leonardo Dias, não conhecer o plano contratado é um dos principais erros na hora de acionar o sinistro.

“É muito importante ler a apólice, o regulamento e as condições gerais dos seguros e dos planos de proteção veicular. Lá estão listados quais casos estão cobertos ou não”, alerta o especialista.

Pode ser que o plano de seguro contratado contemple apenas roubos e furtos, ou que a reparação da batida tenha apenas cobertura para terceiros. Saber qual plano foi contratado é o primeiro passo para evitar problemas na hora de acionar um sinistro.

Ao acionar um sinistro, o motorista terá de pagar a franquia (no caso das seguradoras) ou a cota de participação (no caso dos planos de proteção veicular). Segundo Dias, ainda que algumas empresas ofereçam produtos adicionais que isentam este pagamento, o ideal é que o proprietário faça orçamentos de reparo em outras oficinas.

“É necessário realizar um orçamento prévio para garantir que o valor do conserto não seja superior ao valor das cotas de participação nos planos de proteção veicular”, afirma o especialista em sinistros.

“No caso das seguradoras, vale lembrar ainda que o acionamento do sinistro resulta em perder pontuação de bônus, fator que encarece a renovação seguinte. Isso também deve ser levado em conta, caso os valores do reparo sejam semelhantes aos da franquia”.

Outro cenário comum nos acidentes de trânsito é que um motorista proponha pagar a franquia da batida caso o segurado acione o sinistro e o enquadre como terceiro. “Além da negativa da seguradora, essa atitude também configura crime em situações extremas”, diz Dias.

“A regra é clara. Não faça acordos no trânsito sem comunicar previamente a seguradora e saber se isso é possível”, continua o especialista. “Isso também vale para as situações em que o segurado foi o causador do acidente e está disposto a pagar a franquia”.

Na ocorrência de um sinistro, o segurado deve anotar todas as informações pertinentes sobre o acidente. Isso inclui placa dos veículos, local, hora e os nomes dos envolvidos. “Outra solução interessante é tirar fotos e gravar alguns vídeos com o celular no lugar do acidente”, afirma Dias.

O boletim de ocorrência precisa fornecer informações precisas e deve ser registrado com rapidez (se possível, no mesmo dia da batida). Essa recomendação pode evitar requisições adicionais e até mesmo uma sindicância, fatores que atrasam o processo de liquidação do sinistro.

Fazer o acionamento de um sinistro por conta própria pode levar o motorista a cometer alguns erros – entre eles pagar um valor elevado na franquia, enquanto o reparo por conta própria sairia mais em conta, por exemplo.

Corretores e consultores das seguradoras podem tirar dúvidas e orientar o cliente nas melhores escolhas.

“Caso haja qualquer dúvida sobre o processo em si ou sobre a necessidade de auxílio, o motorista não deve pensar duas vezes antes de procurar a seguradora ou seus consultores”, esclarece Leonardo Dias.

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Fonte: direitonews

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