Como aconteceu nos GPs anteriores, a Ferrari exibiu bom rendimento nos treinos, mas falhou na corrida. Na Holanda, o time liderou dois dos três treinos livres. Na classificação, só foi superada por Max Verstappen e colocou seus dois carros entre os três que largaram na frente. Mas, no domingo, o aproveitamento foi abaixo do esperado.
Charles Leclerc, que vinha se destacando nos treinos, foi apenas o terceiro colocado. Carlos Sainz Jr. terminou em oitavo. E Verstappen venceu a corrida, aumentando ainda mais a vantagem na liderança do campeonato.
Os erros também foram decisivos nos pit stops, tanto de Leclerc quanto de Sainz. “Tivemos um pouco de azar com o Charles porque paramos nos boxes no safety car. Mas não acho que seria o suficiente (para fazer a diferença no final). Simplesmente, não fomos tão bem quanto gostaríamos em três corridas seguidas, desde a Hungria, em Spa e agora na Holanda. Acho que não estamos conseguindo explorar todo o potencial do carro. Há algo errado que precisamos resolver”, comentou Binotto.
A falha mais grosseira cometida pela Ferrari na corrida de domingo teve Sainz como alvo. Em seu pit stop, a equipe não tinha o pneu traseiro esquerdo. A situação desastrada ainda teve o esquecimento de um cabo, que acabou sendo atropelado pela Red Bull de Sergio Pérez, quando saída do seu pit stop.
A série de erros custou 12,7 segundos ao piloto espanhol, que brigava pelo terceiro posto, mas voltou em 11º, fora da briga pelo pódio. “Simplesmente, a chamada para os boxes foi tardia, não tivemos tempo suficiente para reagir. Tudo isso precisa ser consertado, mas essas são as mais fáceis de arrumar. Não deveriam ter acontecido, claro. Mas tenho certeza de que estaremos mais forte no futuro. Estou mais preocupado com a nossa falta de ritmo de corrida”, analisou o chefe italiano.