Balança comercial atinge superávit de US$ 1,374 bilhão na quarta semana de junho


Ao atingir o saldo positivo de US$ 1,374 bilhão na quarta semana de junho (período de 19 a 25 do mês), a balança comercial brasileira acumula superávit mensal de US$ 8,081 – resultante de exportações de US$ 6,395 bilhões contra importações de US$ 5,021 bilhões – correspondente a um crescimento de 19,3%, no comparativo anual, e queda de 9,8% na corrente de comércio (US$ 38,91 bilhões). No ano, contudo, o superávit acumulado é de US$ 43,003 bilhões. Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (26) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC)

Pelo critério de média diária, até a quarta semana de junho, as exportações tiveram queda de 5,8% ante igual período do ano passado, mas registraram alta de 13,3% (US$ 49,15 milhões) na agropecuária; queda de 23,1% (US$ 81,62 milhões) na indústria extrativa e recuo de 7,6% (US$ 63,24 milhões) na indústria de transformação.

As importações, por sua vez, igualmente caíram 15,2%, pelo mesmo comparativo, com queda de 42,2% da agropecuária (US$ 11,27 milhões); recuo de 41,2% na indústria extrativa (US$ 45,81 milhões) e redução de 11,5% na indústria de transformação (US$ 113,22 milhões).

No que se refere ao acumulado de janeiro à quarta semana de junho deste ano, as exportações exibiram avanço de 1,3% (US$ 159,56 bilhões), ao passo que as importações recuaram 6,4% (US$ 116,55 bilhões), resultando no citado superávit de US$ 43 bilhões, equivalente a um incremento de 30,8%, no comparativo anual, enquanto a corrente de comércio baixou 2,1% (US$ 276,11 bilhões).

Por itens, a retração das exportações foi determinada pela baixa das vendas externas dos seguintes produtos: milho não moído, exceto milho doce ( -28,2%), café não torrado (-24,9%) e algodão em bruto (-27,0%) na agropecuária; outros minerais em bruto (-40,8%), minério de ferro e seus concentrados (-28,6%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-24,6%) na indústria extrativa; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-44,0%), gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-52,4%) e ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-34,3%) na indústria de transformação.

Em contraponto, os seguintes produtos registraram expansão das vendas externas, como: animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos (298,1%); arroz com casca, paddy ou em bruto ( 372,9%) e soja ( 20,1%) na agropecuária; minérios de cobre e seus concentrados ( 89,1%), minérios de níquel e seus concentrados (6.514.035,7%) e minérios de metais preciosos e seus concentrados (17.067,3%) na indústria extrativa ; carne suína fresca, refrigerada ou congelada (31,2%), açúcares e melaços ( 38,0%) e plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (4.555,4%) na indústria de transformação.

Por segmentos, as importações apresentaram os seguintes desempenhos: recuo de -42,2% na agropecuária (US$ 0,25 bilhões); declínio de 41,2% na indústria extrativa (US$ 1,05 bilhões) e redução de 11,5% na indústria de transformação (US$ 14,01 bilhões).

Por itens, as importações foram impactadas com as seguintes reduções: trigo e centeio, não moídos (-59,3%), milho não moído, exceto milho doce (-94,1%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-61,5%) na agropecuária; fertilizantes brutos (exceto adubos) (-56,7%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-55,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-39,8%) na indústria extrativa ; compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-25,6%), adubos ou fertilizantes químicos – exceto fertilizantes brutos (-63,5%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-31,0%) na indústria de transformação.

Ao mesmo tempo, nas importações, tiveram aumento: animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (180,2%), pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (16,7%) e outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (61,4%) na agropecuária; outros minerais em bruto (6,6%) na indústria extrativa; materiais radioativos e associados (3.212,4%), outros medicamentos, incluindo veterinários (23,5%) e aquecimento e resfriamento de equipamentos e suas partes (126,3%) na indústria de transformação.

Fonte: capitalist

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