“Nem sequer sabemos os nomes desses credores comerciais porque eles forçam as autoridades do país a assinar o que chamamos de acordos de confidencialidade ao conceder empréstimos. Em sua maioria, são instituições financeiras não bancárias dos EUA, como fundos de gestão de ativos”, acrescentou.
“Depois da COVID-19, depois da grande recessão na economia, os déficits orçamentários cresceram na mesma proporção, o que teve de ser financiado pelo aumento da dívida. Muitos países se viram em uma situação crítica em termos de dívida pública, inclusive os países ocidentais”, afirmou.
“O Ocidente está empenhado em garantir que os países em desenvolvimento com altos níveis de dívida pública não paguem à China, mas a outros credores, inclusive aos detentores privados de seus títulos soberanos”, disse Mozhin.
“Vemos que os iranianos, brasileiros e sauditas já estão passando a negociar no yuan não apenas com a China, mas também com outros países”, ressaltou.
Fonte: sputniknewsbrasil