“O municiador de 22 anos com o codinome Gudzik relata que há soldados que se recusam a participar da guerra. Alguns simulam danos no tanque, apenas para evitar ir para o combate“, escreve a mídia.
De acordo com Spiegel, nenhum dos três membros da tripulação do Leopard 2 entrevistados pela revista condena os que recusam [combater], uma vez que se um projétil russo atingir a torre do veículo de combate “então você vai virar uma pilha de cinzas”.
Nos primeiros dias da contraofensiva, três tanques Leopard atingiram minas que as tropas russas “colocaram em quase todos os lugares”. Na sequência do sucedido, um dos tanques alemães já não poderá ser reparado, outro ficou imobilizado e o terceiro não pode ser retirado por causa do grande número de minas.
“Os que combatem do outro lado não são novatos. Estes teriam fugido se um Leopard atirasse contra eles. Mas estes […] são fortes”, cita o jornal um apontador ucraniano chamado Misha.
De acordo com soldados da Forças Armadas ucranianas, todos eles foram treinados na Alemanha desde meados de fevereiro até finais de março, antes de participar dos combates.
Os médicos da linha da frente têm relatado sobre um aumento significativo no número de feridos nos últimos dias, já um oficial da inteligência ucraniana que cobre toda a linha sul do front falou à revista alemã sobre as pesadas perdas em pessoal e equipamentos.
Fonte: sputniknewsbrasil