Nova espécie e gênero de urso que se parecia com guaxinim são descobertos nos EUA (FOTOS)


O fóssil foi originalmente escavado em uma zona do Fitterer Ranch, na Formação Brule, em 1982, no que é agora o sudoeste da Dakota do Norte. Anteriormente, os cientistas finalmente deram ao fóssil e a outro achado com ele um exame detalhado.
© Foto / Xiaoming Wang, Robert J. Emry at al./Journal of Vertebrate PaleontologyReconstrução do antigo arctoide Eoarctos Vorax encontrado na Dakota do Norte

Reconstrução do antigo arctoide Eoarctos Vorax encontrado em Dakota do Norte - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2023

Reconstrução do antigo arctoide Eoarctos Vorax encontrado na Dakota do Norte
Os pesquisadores descrevem o espécime como parecido com algo como guaxinim, sendo aproximadamente do mesmo tamanho, cerca de meio metro de comprimento. Eles observam também que ele está em bom estado, incluindo um baculum (um osso peniano), que raramente é encontrado em fósseis por ser difícil de se manter preservado.
Os pesquisadores também sugerem que ele viveu perto de um rio e se alimentava da vida aquática. Um olhar mais atento ao fóssil mostrou que se tratava de uma espécie e gênero como nenhuma outra, eles o chamaram de Eoarctos Vorax, uma combinação de amanhecer e urso, uma referência ao seu tempo na Terra e seu provável apetite caloroso.
© Foto / Xiaoming Wang, Robert J. Emry at al./Journal of Vertebrate PaleontologyMandíbulas do antigo arctoide semelhante a urso Eoarctos Vorax encontradas na Dakota do Norte

Mandíbulas do antigo arctoide semelhante a urso Eoarctos Vorax encontrado em Dakota do Norte - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2023

Mandíbulas do antigo arctoide semelhante a urso Eoarctos Vorax encontradas na Dakota do Norte
A equipe de pesquisadores descobriu que a criatura estava relacionada aos ursos modernos, mas não era um ancestral, e agora está extinta. Eles também descobriram que ele viveu há aproximadamente 30 milhões de anos.
Esse Eoarctos Vorax tinha garras longas e afiadas que lhe permitiriam subir em árvores, embora suas patas e pés sugerissem que ele vivesse no chão. Ele também tinha problemas com os dentes. A maioria dos que estavam na parte de trás da boca do lado direito tinha sido quebrada, o que pode ter levado à infecção.
Os pesquisadores não conseguiram identificar uma razão para todos os dentes quebrados, mas sugerem a mordedura de algo duro, como um caroço de fruta. Eles concluem que os hábitos alimentares do animal podem ter contribuído para a sua morte.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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