Os dados do Serviço Eleitoral do Chile mostram que o “rechaço” à nova Constituição venceu em todas as regiões do país. Essa foi a primeira vez que os eleitores chilenos tiveram que comparecer às urnas de forma obrigatória. A expectativa é de que o presidente chileno, Gabriel Boric, busque apoio para retomar os trabalhos constituintes.
Em plebiscito anterior, cerca de 80% da população do Chile defendeu que uma nova Constituição fosse escrita, após uma série de protestos de massa que se espalharam pelo país. A Constituinte eleita pelos chilenos para reescrever a Carta Magna trabalhou por um ano no novo texto com o objetivo de substituir a Constituição do ditador Augusto Pinochet, de 1980.