Os especialistas, liderados pelo paleontólogo Lee Berger, afirmaram ter descoberto diversos espécimes de homo naledi, um hominídeo da Idade da Pedra, enterrados a aproximadamente 30 metros em um sistema de cavernas no sítio com fósseis de hominídeos de Sterkfontein, segundo a agência de notícias AFP.
CC BY 4.0 / Cicero Moraes (Arc-Team) et alii (imagem editada) / Reconstrução facial do Homo naledi
Reconstrução facial do Homo naledi
A nova descoberta desafia a atual compreensão sobre a evolução humana, já que esse ancestral de cérebro pequeno apresentava hábitos que, até então, tinham sido detectados pela primeira vez apenas nos neandertais e nos homo sapiens.
A caverna ilustra um dos primeiros exemplos de rituais de sepultamento e oferece as primeiras evidências de múltiplos enterros e ações funerárias.
CC BY 4.0 / Lee R Berger et all (imagem editada) / Os especialistas, liderados pelo paleontólogo Lee Berger, afirmaram ter descoberto diversos espécimes de homo naledi, um hominídeo da Idade da Pedra, enterrados a aproximadamente 30 metros em um sistema de cavernas no sítio com fósseis de hominídeos de Sterkfontein
Os especialistas, liderados pelo paleontólogo Lee Berger, afirmaram ter descoberto diversos espécimes de homo naledi, um hominídeo da Idade da Pedra, enterrados a aproximadamente 30 metros em um sistema de cavernas no sítio com fósseis de hominídeos de Sterkfontein
O homo naledi pode ter sido o primeiro grupo de hominídeos a usar simbologias, mostrando que essa capacidade não está relacionada ao tamanho do cérebro.
Evidências fósseis indicam que o homo naledi tinha aspectos que pareciam humanos, tendo uma estrutura de 100 quilos e 1,50 metro, com um cérebro do tamanho de uma laranja, assim como os chimpanzés.
“Vemos um comportamento cultural muito humano em uma espécie que tem um cérebro com um terço do tamanho do nosso […]. Isso contradiz a ideia de que foi o tamanho do cérebro que nos tornou humanos”, destacou John Hawks, paleontólogo da Universidade de Wisconsin-Madison.
Evidências indicam que o homo naledi viveu entre 241 mil e 335 mil anos atrás em um sistema de cavernas conhecido como “Estrela Ascendente”, nas proximidades da atual Joanesburgo.
CC BY 4.0 / Lee R Berger et all (imagem editada) / Os especialistas, liderados pelo paleontólogo Lee Berger, afirmaram ter descoberto diversos espécimes de homo naledi, um hominídeo da Idade da Pedra, enterrados a aproximadamente 30 metros em um sistema de cavernas no sítio com fósseis de hominídeos de Sterkfontein
Os especialistas, liderados pelo paleontólogo Lee Berger, afirmaram ter descoberto diversos espécimes de homo naledi, um hominídeo da Idade da Pedra, enterrados a aproximadamente 30 metros em um sistema de cavernas no sítio com fósseis de hominídeos de Sterkfontein
No local, além de múltiplas câmaras funerárias e fósseis, também foram encontradas evidências de uso de fogo, como lareiras e ossos carbonizados.
Fonte: sputniknewsbrasil