Suspeito de assassinar Pedrinho Matador tem prisão decretada pela Justiça


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Via @diariodonordeste | A pedido da Polícia Civil de Mogi das Cruzes, no Interior de São Paulo, a Justiça decretou a prisão de um dos suspeitos de assassinar Pedrinho Matador, considerado o maior serial killer do Brasil. As informações são do portal Metrópoles.

Pedro Rodrigues Filho foi morto a tiros e degolado no último dia 5 de março, na Grande São Paulo. 

O delegado Rubens José Ângelo, titular do Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa da cidade da região metropolitana, afirmou ao Metrópoles que, além de identificar um dos prováveis assassinos, já sabe a motivação para o homicídio.

O suspeito, que não teve a identidade revelada, está foragido. A identidade de dois comparsas dele ainda está sob investigação. “Não podemos entrar em detalhes para não prejudicar as investigações. No momento oportuno, tudo será revelado”, disse o delegado.

Segundo apuração do colunista Josmar Jozino, do Uol, o suspeito tinha dois mandados de prisão em aberto – um por roubo e outro por receptação. Ele é considerado de alta periculosidade e, conforme o colunista, pode ter forte ligação com facção criminosa.

O colunista apurou ainda que investigações apontavam que Pedrinho Matador tentou proibir a ação de traficantes no bairro em que morava e por isso acabou morto.

QUEM ERA PEDRINHO MATADOR

Pedro Rodrigues Filho, de 68 anos, nasceu em uma fazenda em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, conforme informou em entrevista à Revista Época, em 2003. 

Ele veio de um núcleo familiar conturbado: a mãe era agredida pelo pai e, em uma dessas agressões, ela já estava grávida de Pedro e o bebê sofreu uma lesão no crânio.

Nesse contexto complicado, ele nunca foi à escola e começou aos 14 anos a vida no crime. Foi aprender a ler já na prisão. 

INÍCIO DA MATANÇA

Na mesma entrevista à Revista Época, ele relatou que a primeira vez que sentiu vontade de matar foi aos 13 anos. Aos 14 anos, cometeu o primeiro assassinato: matou o prefeito da cidade, após o pai ser demitido do cargo de vigia por suspeita de roubar merenda. 

Depois, fugiu para Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Lá, começou a vida no tráfico, determinante para a série de assassinatos que ainda viria a cometer. 

Ainda segundo a revista, Pedrinho matou três comparsas quando entrou no tráfico. Depois, com a companhia de amigos, matou sete e deixou 13 feridos em uma festa para se vingar da morte de uma namorada e tentar descobrir o autor do crime. 

Aos 18 anos, a lista de crimes já era extensa e ele acabou preso. Na prisão, matou 47 homens, incluindo o próprio pai, que estava preso no mesmo local. O pai de Pedro havia matado a mãe por ciúmes. 

Em entrevista, ele disse utilizar uma faca na maioria das vezes, mas que também matava quebrando o pescoço das vítimas. 

Em 2018, teve a liberdade concedida após 42 anos na prisão. Com 68 anos, passou mais tempo da vida no sistema prisional. Do lado de fora dos muros de concreto da Penitenciária de São Paulo, se tornou palestrante, lançou um livro e um documentário. Ele foi assassinado em 5 de março.

Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br

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