“Qualquer possibilidade de trégua é rejeitada não pela Ucrânia – ela simplesmente repete o que Bruxelas lhe impõe – mas pela organização atlântica [OTAN] que viu multiplicar o pedido de armas às custas de um banho de sangue”, destacou ele.
Ele também observou que os “padrinhos do governo de Kiev” não se importam com as perdas do Exército ucraniano, pois não são os seus cidadãos que morrem. É esta a “estratégia sangrenta” dos países da OTAN, acrescentou Jofré Leal.
No “quadro de morte, corrupção e tráfico de armas” pode se incluir a decisão da OTAN de treinar soldados ultranacionalistas da Ucrânia. Estes treinamentos são conduzidos por países ocidentais sob pretexto de uma missão de assistência militar a Kiev.
Segundo o colunista, os batalhões neonazistas ucranianos poderão influenciar a ideologia de seu próprio país, mas as consequências disso podem afetar a Europa.
Por fim, Jofré Leal destacou que os países ocidentais devem aprender com as experiências negativas no Afeganistão, Iraque e Líbia e parar de fazer passar por uma missão humanitária o treinamento de grupos terroristas, os milhões em comércio de armas e a crescente instabilidade global.
Fonte: sputniknewsbrasil